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Relator vota por aumentar pena de Lula para 12 anos e um mês

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O desembargador João Pedro Gebran Neto vota por aumentar a pena do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Sila para 12 anos e um mês de prisão e ainda determinou 280 dias de multa. Gebran ainda está proferindo o voto que já tem mais de 3h de duração.

“Considero culpabilidade extremamente elevada” por se tratar de um ex-presidente da república, disse Gebran, ao anunciar que “a gravidade dos crimes exige pena maior do que a mínima. A dosimetria da pena dependerá dos outros dois juízes. A condenação de Lula será confirmada se ao menos um dos outros dois juízes votar com o relator

Para o relator do caso, é evidente que Lula praticou crime e colaborou direta e indiretamente em outros. Ele ressaltou que há provas “acima do razoável” de que o ex-presidente foi um dos articuladores do esquema de propina na Petrobras. Além disso, disse que há evidências que triplex do Guarujá foi reservado para Lula e Marisa e a reforma feita a partir de um projeto aprovado por eles.

A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) julga recurso do ex-presidente Lula, que foi condenado pelo juiz Sergio Moro a nove anos e meio de prisão.

 

Alegações da defesa são rejeitadas

Gebran Neto rejeitou todas as alegações da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a nulidade do processo. Ele reuniu os argumentos do advogado Cristiano Zanin em 22 itens e descartou um por um.

Para ele, as alegações de usurpação de incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba, quebra de sigilo telefônico do advogado de Lula, Roberto Teixeira, e a condução coercitiva dos réus sob alegação de que foram “espetacularização” não prosseguem como argumento de nulidade de um processo. Ele ressalta ainda que o juiz federal Sergio Moro não é suspeito para julgar Lula.

“Com efeito, não há ilegalidade do juízo do primeiro grau. Portanto, são rejeitadas todas as preliminares invocadas pela defesa”, diz Gebran.