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Pacto Gaúcho pela Educação atinge 83% da meta

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O Comitê Gestor do Pacto Gaúcho pela Educação Profissionalizante, Técnica e Tecnológica reuniu-se, na tarde desta quarta-feira (31), no Galpão Crioulo do Palácio Piratini para a divulgação do relatório de um ano de atividades. Na ocasião, além dos resultados positivos alcançados, com 83% da meta atingida das 67 mil vagas, foi apresentada a lista com as instituições e cursos selecionados no edital da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) ao ProUni RS. O Governo do Estado pretende investir R$ 12,6 milhões no programa. O prazo para o processo de seleção dos candidatos à bolsa ocorrerá até o dia 20 de dezembro. 

“Com o lançamento das bolsas para o ensino superior, fechamos um ciclo que passou pelo Pronatec Técnico (TEC) e Formação Inicial e Continuada (FIC)”, informou o coordenador executivo do Pacto, o secretário da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (SCIT), Cleber Prodanov . Segundo ele, os resultados apontam para o alcance dos objetivos do governador Tarso Genro quando criou o programa que, transversalmente, busca qualificar profissionais para atender áreas estratégicas. 

As instituições comunitárias de ensino superior e os respectivos cursos contemplados com o edital são:
– Fundação Universidade de Caxias do Sul (FUCS), Automação Industrial e Eletrônica Industrial; 
– Universidade de Passo Fundo (UPF), Sistemas para Internet, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Fabricação Mecânica; 
– Feevale, Gestão Ambiental, Sistemas para Internet e Gestão da Produção Industrial;
–  Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Sistemas para Internet e Análise e Desenvolvimento de Sistemas; 
– Unilasalle, Sistemas para Internet e Tecnologia em Redes de Computação;
– Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Gestão Ambiental, Segurança da Informação; 
– Fundação Vale do Taquari de Educação e Desenvolvimento Social (Fuvates), Tecnologia em Redes de Computação.

Também participaram da reunião o secretário da Educação (Seduc), Jose Clovis de Azevedo, e a gerente executiva do programa, Maria Inês Zulke. 

Perfil do bolsista 
Para concorrer a uma bolsa, além de ter cursado o ensino médio na rede pública ou em escola privada na condição de bolsista integral, o estudante deve ter renda familiar de, no máximo, três vezes o valor do menor piso regional pago no Estado, morar no Rio Grande do Sul há pelo menos dois anos e não possuir diploma universitário.

O programa prevê cotas sociais, que serão regulamentadas por decreto, para estudantes negros, índios e com deficiência. Foi assegurado, por meio de emenda, o compromisso do Programa, através do seu Conselho Gestor, em buscar estratégias específicas de acolhimento para inclusão de jovens oriundos dos programas sociais, como Projovem, Proeja, Protejo, Jovem Aprendiz, RS Mais Igual e Bolsa Família.

Como contrapartida, os beneficiários das bolsas terão que reservar 20 horas por semestre para iniciação científica ou extensão universitária, buscando integrar a trajetória acadêmica com o mundo do trabalho e contribuir com o projeto de desenvolvimento do Estado. Quem tiver aproveitamento acadêmico insuficiente, abandonar o curso, trocar de instituição de ensino ou fraudar informações perderá a bolsa.