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Vereador se diz constrangido com processo de cassação por fraude em cota de gênero

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O vereador Luciano Delfini (PSDB) negou envolvimento no processo em que o seu partido é acusado de fraude em cota de gênero, nas eleições de 2016. Em entrevista concedida ao programa Primeira Hora, na manhã desta terça-feira (6), o parlamentar se disse constrangido pela possibilidade de ter seu mandato cassado e afirmou, mais uma vez, não ter participado do erro, que ele considera partidário: “Como é que o candidato vai saber que a candidata não vai votar nem nela mesma?”, questionou.

Na oportunidade, o vereador criticou o funcionamento da cota de gênero, que garante um número mínimo de candidatas, mas não determina uma cota de vereadoras eleitas. Delfini relembrou que é necessário que 30% dos candidatos de um partido sejam mulheres, mas lamentou que, na realidade, as eleições não refletem a cota, já que, dos 15 vereadores, há apenas duas mulheres, Ivana de Paula (PSD) e Nilza Krunt Puschnerat (PDT): “A gente passa por um processo de cassação esdruxulo”, lamentou o parlamentar.

Delfini destacou que não participou do processo de escolhas dos candidatos, porque já havia deixado a presidência do PSDB, por discordâncias com o até então candidato Ivo de Lima Ferreira, atual prefeito de Camaquã: “O candidato não participa desse processo, nessa época ele está atrás do eleitor, fazendo propostas, indo na comunidade”, justificou o vereador. Atualmente, o parlamentar está recorrendo ao processo de cassação, sendo defendido por um advogado contratado por ele, já que o partido não o amparou.

Confira a entrevista na íntegra: