Search
[adsforwp-group id="156022"]
Venezuela

“A ONU tem culpa, por ter jogado o problema pra frente”, diz especialista sobre conflito entre Venezuela e Guiana

Professor Vinícius Mallmann detalha a influência desta situação na economia sul-americana
Foto: Acústica FM
Foto: Acústica FM

Uma antiga disputa entre Venezuela e Guiana pela região de Essequibo ganhou um alcance mundial nas últimas semanas depois que o governo venezuelano realizou um referendo para anexar a região. Uma crise internacional que também envolve Brasil e Estados Unidos.

Receba todas as notícias da Acústica no seu WhatsApp tocando aqui!

Na manhã desta terça-feira (12), em entrevista para a Rádio Acústica FM, o professor do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Vinícius Henrique Mallmann, destacou a influência deste conflito na América Sul e seus impactos na economia mundial.

O Professor destaca que dede 2015, a Corte Internacional de Justiça debate este caso, o qual em 2023, foi decidido que o processo corre sem a influência do Império Britânico, que há 200 anos atrás possui domínio sob o território conhecido como Guiana Inglesa.

“É um assunto que governo e oposição convergem. Há uma crença na população de que o território deveria ser deles. A ONU tem uma parcela de culpa, como órgão internacional, por ter jogado o problema pra frente por tanto tempo”, diz o docente.

Com cerca de 160 mil km², Essequibo representa 70% do território guianês. É um território rico em minerais como ouro, cobre, diamantes e, recentemente, lá também foram descobertos enormes depósitos de petróleo e outros hidrocarbonetos.

No último dia 09 de dezembro, os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, concordaram em realizar uma reunião sobre a disputa territorial da região de Essequibo.

A conversa está marcada para a próxima quinta-feira (14), em São Vicente e Granadinas, país do Caribe que ocupa a presidência pro tempore da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Confira a entrevista com o professor Vinícius Mallmann na íntegra.

Tags: américa, guiana, UFRGS, venezuela