Com o aumento das temperaturas e a chegada do verão, as praias do litoral do Rio Grande do Sul estão recebendo inúmeros moradores e turistas. Apesar de o mar ser um local de diversão e relaxamento, é crucial tomar certos cuidados, especialmente em relação às águas-vivas. Nos últimos 20 dias, foram registrados 7.065 atendimentos devido a lesões causadas por esses animais.
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Esse número representa o dobro em comparação ao mesmo período no ano de 2023, de acordo com informações do CBMRS (Corpo de Bombeiros). É fundamental ficar atento, especialmente quando a bandeira roxa é erguida nas guaritas dos salva-vidas. Esse sinal indica a presença de águas-vivas e a necessidade de precaução para evitar queimaduras na pele.
Segundo os dados, as cidades com mais ocorrências de lesões causadas por águas-vivas entre 2023 e 2024 foram Capão da Canoa (1.108), Xangri-lá (750) e Torres (686).
“A recomendação é que, em caso de contato com águas-vivas, lave imediatamente com água do mar, evitando o uso de água doce ou mineral. Em seguida, saia da água, procure um salva-vidas e solicite vinagre para aliviar a dor”, afirma o comunicado do CBMRS.
As águas-vivas são mais comuns no verão gaúcho devido ao aumento da temperatura do mar, que propicia a proliferação do fitoplâncton, alimento desses animais.