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Inter não teme punição após registro de déficit recorde

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Não há qualquer possibilidade de o Inter ser retirado do Profut ou mesmo de os atuais dirigentes serem afastados devido ao déficit recorde apresentado em 2017 e divulgado no início da semana. Quem garante é o 1º vice-presidente do clube, Alexandre Chaves Barcellos. “Não tem risco de o Inter ser excluído do Profut porque tudo que estamos fazendo para recuperar o clube está sendo informado para as autoridades competentes”, diz.

O descredenciamento do Profut, que refinanciou cerca de R$ 70 milhões em dívidas fiscais do Inter, e da grande maioria dos clubes brasileiros, agravaria a situação financeira colorada. O afastamento dos dirigentes, por sua vez, está previsto na própria lei que regulamentou o Profut caso o déficit ultrapassasse em 20% do faturamento do ano anterior. Nesse caso, estaria – ou está – caracterizado o que a lei chama de “gestão temerária”.

Tanto a retirada do Inter da Profut como o afastamento dos dirigentes por “gestão temerária” poderia ocorrer por iniciativa da Autoridade Pública de Governança do Futebol (Apfut), órgão ligado ao Ministério do Esporte que fiscaliza o cumprimento das contrapartidas do Profut.

“Eu mesmo fui três vezes à sede da Apfut no Rio de Janeiro. Nenhuma das medidas previstas na lei ocorre automaticamente”, continua o dirigente, que faz questão de lembrar do legado recebido pela atual gestão: “Recebemos o clube em uma situação muito complicada. Tínhamos uma série de contas atrasadas, um clube desorganizado e um time em depressão. No final do ano, o Inter estará muito melhor do que quando assumimos”.

Independentemente das consequências, a publicação dos demonstrativos contábeis na segunda-feira (com déficit de R$ 62 milhões), prazo final imposto pela Lei Pelé, sem tramitar tanto pelos Conselhos Fiscal e Deliberativo intensificou o debate político nos bastidores. Dois integrantes do Conselho Fiscal, por exemplo, pediram afastamento do órgão