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Mesmo aprovado desde o ano passado, fábrica de asfalto não saiu do papel

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A prefeitura ainda não tirou do papel o projeto para construção da usina asfáltica em Camaquã. Anunciada com alardes no período eleitoral, a usina já tem parecer favorável na Câmara de Vereadores desde 28 de dezembro de 2017, quando foi sancionada o Projeto de Lei 60/2017, que permite o executivo contratar um financiamento para aquisição de equipamentos.

O tema veio à pauta após o vereador Mozart Pielechowski (PSDB) culpar a “Câmara de Vereadores por atraso na tramitação, que teria resultado na perda da verba”, o que foi rechaçado pelo presidente da casa, Claiton Silva (PDT). “O Legislativo fez sua parte. Recebeu o projeto, tramitou na câmara, discutiu e aprovou. Agora é de responsabilidade da prefeitura”, destaca.

O presidente da câmara ainda esclareceu que não se trata de verba, mas sim de financiamento. “A prefeitura foi autorizada pela câmara a adquirir um financiamento com a Caixa, e vai ter que pagar este valor”. O projeto foi protocolado no dia 09 de outubro de 2017, e sancionado em 28 de dezembro. Neste período, o texto teve de voltar para prefeitura para complementar o projeto, já que inicialmente não apareciam os detalhes sobre a operação.

O vereador Paulinho Bicicletas (PRB) também rebateu as afirmações de Mozart. “O prefeito mandou um projeto populista, pois respondia a um processo de cassação naquele momento”, afirma o vereador. “Sou a favor da usina, mas no modelo do plano de governo do prefeito, que era em parceria com outros municípios. Infelizmente prefeito atropelou, que era para o ano que vem (a usina), e acabou mandando a proposta para câmara com o custo apenas para Camaquã”, explica Paulino.

A Lei Municipal 2.145/2017 autoriza a contratação por parte da prefeitura de um empréstimo com a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 4.990.900,64, além de prever contrapartida de R$ 660.677,36. O valor total previsto para a aquisição da usina é de R$ 5.651.578,00. O município terá 72 meses para pagar o financiamento, além de 24 meses de carência.

Confira a entrevista na íntegra: