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Em terceiro dia de paralisação, caminhoneiros bloqueiam trânsito até de camionetes

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A greve dos caminhoneiros segue para o terceiro dia com ampliação no número de pontos de bloqueios na região. Há registros de bloqueios em três pontos em Camaquã, Vila São Carlos e trevos Norte e Sul de acesso ao município, além de Cristal, dois em São Lourenço do Sul e Pelotas.

No início da manhã desta quarta-feira (23), os caminhoneiros estenderam o bloqueio aos demais veículos de carga, como camionetes e vans. Eles vistoriam carros que possam estar transportando mercadorias, impedindo que burlem os bloqueios.

Por volta de 5h dois caminhões da coleta do lixo orgânico ficaram retidos no posto junto ao trevo de acesso norte, após irem abastecer para fazer a coleta do lixo na área urbana de Camaquã. A empresa Transporte Linter, responsável pelo serviço, informou que a coleta está suspensa no município.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) segue monitorando os pontos de bloqueios. Não há registros de atos de violência na região.

Apoio
Os caminhoneiros tem recebido apoio de diversas pessoas, empresas e entidades. Em nota, a Rede Sim de Postos informou que disponibiliza sua estrutura, como banheiros, chuveiros e estacionamentos, sem custo aos profissionais.

Os taxistas também aderiram ao movimento, e realizaram uma paralização na manhã de hoje. Conforme Sidnei Peglow, os profissionais se solidarizam com os manifestantes, já que a categoria também sofre diariamente com o aumento no valor do combustível.

Governo
No fim da tarde de ontem, o Governo Federal decidiu zerar a cobrança da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre os combustíveis para tentar baixar o preço nas bombas.

O imposto é cobrado desde maio de 2015. A alíquota é de R$ 0,10 por litro para a gasolina, e R$ 0,05 por litro para o diesel. Não há cobrança para o etanol. Na prática, o efeito no preço para o consumidor deve ser pequeno. A Cide corresponde a cerca de 2% do preço da gasolina e 1,5% do valor do diesel nas bombas.