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POLÍCIA

Operação contra organização criminosa tem dois presos, contas e imóveis bloqueados

Grupo movimentou aproximadamente R$ 124 milhões no período de investigação
Operação contra organização criminosa tem dois presos, contas e imóveis bloqueados
Foto: Divulgação

A Polícia Civil através da 1ª Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (1ªDR/Deic), deflagrou na manhã desta quarta-feira (13), a Operação Os Intocáveis-Ultimato. Em entrevista para a Acústica FM, o Delegado, João Paulo de Abreu destacou que objetivo desta ação que ocorreu no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina é combater crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Duas pessoas foram presas durante a ação. Diversas armas de fogo foram apreendidas, além de plantas de maconha, sequestro de imóveis, veículos e contas bancárias. A ofensiva visa a dar cumprimento a centenas de medidas cautelares de natureza probatória e assecuratória, decorrentes de investigação criminal sobre lavagem de capital, tendo como autores, em tese, membros de organização criminosa, atuantes em roubos a estabelecimentos bancários, tráfico de drogas, comércio de armas de fogo e usura, com atuação interestadual.

As ordens judiciais foram cumpridas no estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná por aproximadamente 215 policiais civis. Foram 42 mandados de busca e apreensão domiciliar, 59 bloqueios de contas bancárias que variam entre 200 mil e 40 milhões de reais, 59 sequestros de criptoativos (busca de ativos em exchanges), 12 sequestros de veículos, seis sequestros de imóveis e 63 sequestros de aeronaves e embarcações.

Os mandados de busca e apreensão domiciliar foram cumpridos nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha, Gravataí, Alvorada, São Leopoldo, Santa Cruz do Sul, Lajeado, Encantado, Barão do Cotegipe, Erechim, Chuí, Camboriú/SC, Curitiba/PR e Foz do Iguaçu/PR.

Segundo as investigações, os alvos movimentaram, por meio de contas de passagem, em diversos Estados, mais de R$ 123 milhões, no período investigado entre janeiro de 2018 até agosto de 2022.

Nesta fase da operação (Ultimato), ao longo desses mais de 1 ano e meio, 62 pessoas foram listadas como investigadas, dentre elas, pessoas físicas e jurídicas.

Confira a entrevista

Tags: Polícia, Polícia Civil, Rio Grande do Sul, SANTA CATARINA