O deputado estadual Zé Nunes (PT) falou sobre o impacto no bolso do consumidor com o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos alimentos no Rio Grande do Sul, durante entrevista no programa Primeira Hora desta segunda-feira (18). Desde dezembro de 2023 o governador Eduardo Leite reitera o projeto para aumentar ICMS no Estado.
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De acordo com o deputado, mais da metade da arrecadação com o aumento de impostos será na cesta básica, ou seja, na comida das pessoas.
“Quem é que vai pagar essa conta? O produtor de alimentos, o consumidor mais pobre, de mais baixa renda”, enfatiza o parlamentar.
O aumento gera impacto também nas empresas, que podem perder competitividade se não conseguirem repassar o preço para os produtos. “Tem setor que vai ter que fechar no Rio Grande do Sul e abrir em Santa Catarina e no Paraná”, reitera Nunes.
A indústria de alimentos no Estado emprega em torno de 20 a 25% da população gaúcha, afirma o político. “Quer dizer, é um tiro no pé próprio de quem não compreende a realidade da economia brasileira e do setor de produção do Rio Grande do Sul.”, conclui.
O aumento no ICMS vai quase dobrar o valor das mercadorias que não tem o imposto porque são itens da cesta básica, são considerados produtos de alimentos básicos, alimentação básica para a população. Com isso, o Estado terá o pão francês com maior carga tributária do Brasil. A erva-mate consumida por muitos gaúchos terá um aumento de 10 para 17% na arrecadação de ICMS.