Servidores do câmpus Camaquã do Instituto Federal Sul-Riograndense (IFSul), iniciaram nesta semana uma greve por tempo indeterminado. Desde então, alunos estão sem aulas e ainda não há uma data prevista para o retorno das atividades.
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A mobilização é realizada por professores e técnicos de colégios e de institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia do país, representados pelo Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
No Rio Grande do Sul, dez câmpus do Instituto Federal Farroupilha (IFFar) e 15 câmpus do Instituto Federal do RS (IFSul) se associaram à mobilização. O Sinasefe informa que, desde setembro de 2023, negocia com o governo federal a reestruturação das carreiras da categoria, mas assinala que não obteve acordo satisfatório.
Trata-se de uma paralisação geral de trabalhadores do ensino federal, que também contempla os técnicos administrativos, que estão em greve desde 11 de março, e os professores universitários.
Principais pautas dos grevistas:
– Reposição de perdas salariais;
– Reestruturação dos planos de carreira;
– Aumento dos investimentos nas instituições federais de ensino,
– Abertura de concurso para a contratação de mais trabalhadores.
O diretor-geral do IFSul-Camaquã, professor Gabriel Rockenbach de Almeida, informou em nota, que houve grande adesão por parte da categoria ao movimento grevista. Ele afirma que há a impossibilidade da instituição garantir as condições necessárias para o funcionamento dos cursos.