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JUSTIÇA

Homem que acompanhou homicídio por chamada de vídeo é condenado a mais de 26 anos de prisão

Vítima foi assassinada em setembro de 2020, em Alvorada; três pessoas foram julgadas pela execução do crime
Mãe que matou filha a facadas é denuncia por homicídio qualificado pelo MP
Mãe que matou filha a facadas é denuncia por homicídio qualificado pelo MP. Foto: Ministério Público do RS

Em júri realizado nesta quinta-feira (19), em Alvorada, três acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) foram condenados pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e constrangimento ilegal. Os crimes aconteceram na noite de 24 de setembro de 2020 no município da Região Metropolitana e foram acompanhados, por meio de chamada de vídeo, de dentro de presídio pelo líder de um grupo criminoso.

Um dos réus, justamente o mandante da execução e líder do grupo, recebeu uma pena de 26 anos, seis meses e 20 dias de prisão, além de um ano e dois meses de detenção e multa. O segundo réu recebeu uma pena de 14 anos e seis meses de prisão, além de multa. O terceiro e último réu foi condenado a uma pena de 22 anos e oito meses de prisão, além de um ano, três meses e 10 dias de detenção e multa. Todos os três com cumprimento inicial em regime fechado.

Conforme o promotor de Justiça Plínio Castanho Dutra, que atuou em plenário pelo MPRS, o mandante fazia questão de acompanhar os crimes por chamada de vídeo:

“Inclusive, ele falava pelo telefone como se estivesse no local da execução ao dizer: eu mato, eu faço, eu atirei. E ele já havia sido condenado por outro homicídio praticado da mesma forma, ou seja, acompanhando por chamada de vídeo”, diz Plínio Castanho Dutra.

O mandante do homicídio é apontado como líder de um dos grupos criminosos que disputa pontos de tráfico com outro rival na região de Alvorada. Os delitos foram motivados por desavenças entre as duas facções. Em setembro de 2020, os condenados invadiram a casa de um homem, no Bairro Umbu, em Alvorada, em busca de armas e drogas. Esta vítima foi executada a tiros depois de indicar uma segunda residência, onde os investigados — ao se dirigirem até o local — atiraram em uma mulher, a segunda vítima, que sobreviveu aos disparos.

Fonte: MPRS

Tags: alvorada, MPRS