Search
[adsforwp-group id="156022"]
Qdenga

Dengue: Rio Grande do Sul vai receber 126 mil doses da vacina contra a doença

Na próxima segunda-feira(29), ocorrerá reunião entre as equipes técnicas do Centro de Vigilância em Saúde (Cevs) e o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, para alinhar a estratégia de vacinação no Estado.
Dengue: Rio Grande do Sul vai receber 126 mil doses da vacina contra a doença. Foto: Fiocruz
Foto: Fiocruz

Pela primeira vez, o Rio Grande do Sul foi incluído na lista de beneficiados com a Vacina da dengue. A distribuição da quarta remessa para todo país vai contar com quase um milhão de doses. Desse total, 126 mil serão enviadas para o Estado.

Receba todas as notícias da Acústica no seu WhatsApp tocando aqui!

A área do RS citada pelo Ministério é a Região 10 – Capital e Vale do Gravataí, da qual fazem parte as cidades:

Porto Alegre – 72.898 doses
Alvorada – 12.985 doses
Cachoeirinha – 8.379 doses
Glorinha – 463 doses
Gravataí – 16.425 doses
Viamão – 14.982 doses

Conforme anunciado pelo MS nesta quinta-feira, a distribuição das doses para os municípios foi determinada com base em três critérios principais: o ranqueamento das regiões de saúde e municípios, o quantitativo necessário de doses conforme a disponibilidade (prevista pelo fabricante) e o cálculo do total de doses a serem entregues em uma única remessa ao município

As vacinas destinadas para aplicação da segunda dose serão enviadas posteriormente, considerando o intervalo recomendado de três meses para completar o esquema da vacinação.

A SES confirma que já foi comunicada de que o Estado receberá doses da vacina Qdenga. A pasta estadual também não sabe se as vacinas que serão enviadas ao RS são do lote que está próximo do vencimento ou se terão outra data de validade.

Na próxima segunda-feira(29), ocorrerá reunião das equipes técnicas do Centro de Vigilância em Saúde (Cevs) e Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, para alinhar a estratégia no Estado.

A nota técnica publicada pelo Ministério da Saúde com a conduta para a vacinação contra a dengue não trouxe o público-alvo. Inicialmente, a indicação era para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, mas foi alterada nos Estados onde já há aplicação devido à baixa procura.

A data de envio ainda não foi confirmada pelo MS nem pela SES. Com isso, ainda segue indefinido o início da vacinação contra a dengue no RS.

Situação epidemiológica nas cidades que receberão doses da vacina contra dengue

Alvorada – 453 casos e 1 óbito
Cachoeirinha – 1.126 casos e 1 óbito
Gravataí – 201 casos e 1 óbito
Viamão – 172 casos e nenhum óbito
Porto Alegre – 995 caso e 2 óbitos
Glorinha não consta no painel da SES

O Rio Grande do Sul superou, nesta quarta-feira (24), a marca de cem óbitos pela dengue em 2024, alcançando 102 vítimas. O número de casos, por sua vez, passa de 82 mil este ano, sendo quase 70 mil contraídos dentro do próprio território do Estado.

Até então, o registro recorde de mortes pertencia ao ano de 2022, com 66. Em 2023, foram verificados menos de 39 mil casos, somando os 12 meses.

O sistema de alertas para dengue no Rio Grande do Sul classifica as regiões em nível 0 (branco), nível 1 (amarelo), nível 2 (laranja) e nível 3 (vermelho). Este último é descrito como uma “situação de crise”.

Além das 24 regiões em alerta vermelho, o Rio Grande do Sul tem quatro regiões em alerta laranja e outras duas em nível amarelo. Não há áreas do Estado no nível branco – que é o mais baixo de risco.

Nesta semana, segundo a SES, o RS tem 24 das 30 regiões em alerta vermelho – trata-se do nível máximo de risco para casos de dengue. A situação atinge as regiões Metropolitana, Litoral, Central, Norte, Noroeste, Vales, Fronteira Oeste, entre outras.

Na segunda-feira, a Prefeitura de Porto Alegre decretou situação de emergência em razão da dengue. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) afirma que a Capital soma duas mortes e mais 2.220 casos da doença

O município diz que o decreto autoriza a adoção de medidas necessárias para conter a dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (zika e chikungunya). Entre as medidas estão a compra de insumos e materiais, a adoção e cessão de equipamentos e bens, além da contratação de serviços necessários ao atendimento da situação.