Após as chuvas intensas que atingiram o Rio Grande do Sul, já se somam mais de 12 mil pessoas afetadas pelas enchentes em Montenegro, no Vale do Caí. Em entrevista ao programa Primeira Hora desta terça-feira (14), o prefeito, Gustavo Zanatta, falou sobre o atendimento voltado para as 8 mil pessoas que estão desalojadas e 650 desabrigadas. Essas últimas instaladas nos três abrigos oficiais do governo municipal.
O município, com uma população de 68 mil habitantes, dividas em bairros e área rural é banhado pelo Rio Caí, o qual atingiu as localidades ao subir um nível acima de seis metros. O gestor destaca que em 2023, a cidade enfrentou nove enchentes.
Zanatta afirma que neste mês o município enfrenta a pior enchente desde a sua fundação, há 151 anos. O fenômeno climático atingiu cinco bairros, onde foram quatro mil casas alagadas. Com isto foram mais de 12 mil habitantes afetados diretamente.
Com as chuvas do último final de semana, o volume precipitado foi intenso, a cidade está ilhada e o acesso a Porto Alegre, por exemplo, está levando mais de 3 horas. O governo municipal pediu que a população localizada em áreas de risco fosse para abrigos ou locais nas partes mais altas de Montenegro.
As águas que inundam o município vêm da serra gaúcha, desaguando após passarem São Sebastião do Caí em Montenegro. Com isto, há um período de aproximadamente oito horas para a população evacuar as áreas de risco. Atualmente, os moradores estão distribuídos em dois alojamentos, nos ginásios municipal e Sesc.
Confira a entrevista com o prefeito de Montenegro, Gustavo Zanatta
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