O deputado estadual Felipe Camozzato (NOVO) está acompanhando o imbróglio sobre a situação do Aeroporto Salgado Filho e sustenta que o governo federal tem grande responsabilidade pela demora na reabertura. A concessionária Fraport estima que só para começar os trabalhos são R$ 360 milhões, podendo chegar a R$ 1 bilhão, a depender do resultado do laudo de engenharia da pista, que deve ficar pronto em 45 dias, e de outros prejuízos em demais infraestruturas e equipamentos.
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“A CEO da Fraport, Andreea Pal, relatou que já são quatro semanas de idas e vindas do governo Federal para liberar o recurso, e que sem esse valor não será possível colocar o aeroporto em funcionamento. Pelas falas de integrantes do governo, ficou claro que, se depender da União, não teremos aeroporto tão cedo, pois não parecem interessados em pagar o que devem”, relata o deputado do Partido NOVO.
Camozzato sustenta que, ao contrário do que muitos dizem, o aeroporto não foi “privatizado”. Conforme o parlamentar, o Salgado Filho segue sendo um bem público, mas concedido à iniciativa privada por 25 anos para investimentos e operação. O contrato de concessão prevê riscos para ambas as partes, poder concedente (União) e concessionária (Fraport). No caso da enchente, o prejuízo acima do valor do seguro, que foi aprovado pela Anac, é da União.
“Membros do PT, por politicagem ou ideologia, não querem reconhecer isso. Já são semanas de idas e vindas. Talvez tenham interesse em voltar com a Infraero, que não fazia investimentos e possuía uma péssima avaliação dos usuários.” diz Camozzato.
