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Criminalidade

Polícia fecha mineradora clandestina de criptomoedas

Equipamentos foram avaliados preliminarmente em mais de meio milhão de reais
Polícia fecha mineradora clandestina de criptomoedas
Foto: Divulgação

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Canela, em conjunto com o setor de Segurança Coorporativa da RGE, realizou ação policial nesta terça-feira (18/06), ocasião em que foi descoberta uma mineradora clandestina de criptomoedas.

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No local, uma casa toda murada no Bairro São Lucas, agentes e profissionais da permissionária de energia verificaram indícios de furto de energia elétrica. Em buscas, constatou-se o funcionamento de centenas de máquinas utilizadas para a mineração de criptomoedas. A RGE mediu, na ocasião, um consumo mensal acima de R$ 100 mil, estimando a fraude em cerca de R$ 1,5 milhão nos últimos meses.

A Polícia Civil apreendeu todos os equipamentos, avaliados preliminarmente em mais de meio milhão de reais. Durante as buscas, ainda foram apreendias três armas de fogo. Um casal foi preso em flagrante.

Troca de informações entre polícia e concessionária de energia favoreceram a investigação

De acordo com o Delegado Vladimir Medeiros, titular da Delegacia de Polícia de Canela e responsável pelas investigações, houve troca de informações com o setor de combate a fraudes da RGE, com representação policial junto ao Poder Judiciário e Ministério Público, tendo os pedidos da autoridade sido prontamente atendidos. Medeiros informou que os suspeitos respondem a furto de energia elétrica, porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, crime contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro. Os dois foram encaminhados ao Presídio Estadual de Canela.

O Delegado Gustavo Celiberto Barcellos, Diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional do Interior, enalteceu a ação, fruto do trabalho competente da Polícia Civil, por meio da DP de Canela, que logrou êxito em estancar a ação criminosa que resultava em prejuízo milionário à permissionária e, em última análise, aos próprios consumidores, bem como a repressão qualificada aos demais delitos que serão objeto de profunda investigação.

A estimativa é que os suspeitos lucrassem cerca de R$ 400 mil por mês com a atividade ilegal.

Tags: Canela, Criptomoeda, mineradora, Polícia, Rio Grande do Sul