Moradores de Amaral Ferrador presenciaram nos últimos dias, inúmeras viaturas da Brigada Militar, do Comando de Policiamento de Choque e da Polícia Civil circulando pelas ruas do município. A ação, que causou certo estranhamento e apreensão na comunidade, fazia parte de uma operação conjunta de treinamento para situações de risco.
Receba todas as notícias da Acústica no seu WhatsApp tocando aqui!
Visando aprimorar o trabalho das forças de e garantir segurança da população, a operação envolveu diversas atividades, como:
- Reconhecimento tático e operacional: as equipes realizaram um mapeamento detalhado do município, identificando pontos estratégicos e possíveis áreas de risco.
- Blitze: foram realizadas blitze em diversos pontos da cidade, visando coibir infrações e crimes.
- Treinamento com drones: a operação contou com a utilização de drones para captação de imagens aéreas, o que permitiu uma visão mais ampla do território e facilitou o monitoramento das ações.
Embora a Brigada Militar não tenha divulgado detalhes específicos do treinamento, a corporação confirmou a operação e ressaltou a importância de tais iniciativas para preparar as equipes para lidar com situações de risco de forma eficaz e segura.
A grande quantidade de viaturas e o uso de drones chamaram a atenção da população, gerando comentários e questionamentos nas redes sociais.
Amaral Ferrador possui histórico de grandes assaltos
Na memória recente da população de Amaral Ferrador, estão os diversos assaltos a banco realizados na cidade. Em todas as ocasiões, o medo esteve presente entre os moradores, com receio de que pessoas fossem atingidas pelas ações de criminosos, que encontraram no município, uma oportunidade de cometer este tipo de crime.
No caso mais recente, todos os membros de um bando que atacou uma agência do Banrisul, foram capturados. O crime ocorreu em fevereiro de 2024.
Em fevereiro deste ano, Amaral Ferrador protagonizou uma exitosa ação das forças policiais, que culminou na prisão dos quatro assaltantes que efetuaram um assalto a agência, localizada na área central da cidade.
Na ocasião, após obrigar diversas pessoas a formarem um cordão humano, os bandidos fugiram levando dois reféns e a quantia de R$ 279,9 mil. Os reféns foram libertos pouco tempo depois do assalto e o bando se embrenhou em uma área de matagal, após perderam o controle do veículo em que estavam.
Aos poucos eles foram sendo presos e o dinheiro recuperado, devido ao cerco rápido realizado pelas equipes. Após 50 horas de buscas, o último dos quatro assaltantes foi preso. Varredura em matagais, barreiras policiais, serviços de inteligência e apuração sobre a autoria, envolveram em torno de 200 policiais.
