Um instrutor de autoescola, de 42 anos, foi preso na manhã de terça-feira (9) em Mauá, na Grande São Paulo, acusado de matar sua amante de 34 anos, incendiando o carro dela. A vítima foi encontrada carbonizada dentro do veículo.
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Segundo a Polícia Militar, o crime foi motivado por ciúmes e vingança. O homem, que era casado e tem duas filhas, mantinha um relacionamento extraconjugal com a vítima há cerca de um ano. O instrutor teria confessado o crime à polícia.
Polícia acredita que suspeito premeditou o crime
Conforme as investigações, ele premeditou o crime. Ele já havia comprado um galão de gasolina com antecedência e o armazenava em seu carro. Na manhã do crime, ele marcou um encontro com a vítima no Parque São Vicente, onde a convenceu a entrar em seu veículo.
Após dirigir por alguns minutos, o acusado parou o carro e jogou gasolina no banco do passageiro, onde ela estava sentada. Em seguida, ele acendeu um fósforo e lançou dentro do carro, causando uma explosão e incendiando o veículo.
A vítima não teve tempo de sair do carro e morreu carbonizada. Já o acusado, após o crime, fugiu do local em seu próprio carro. Ele chegou a retornar ao local do crime pouco tempo depois, mas logo foi embora novamente.
Câmeras de segurança instaladas na região flagraram todo o crime e ajudaram a identificar o autor do assassinato. A Guarda Municipal foi acionada e, após controlar o incêndio, encontrou o corpo dela carbonizado dentro do carro.
A Polícia Civil foi acionada e, com base nas imagens das câmeras de segurança, identificou o responsável pelo crime. Policiais foram até a casa do instrutor e o prenderam em flagrante por homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, meio cruel e emboscada).
Em depoimento na delegacia, ele confessou o crime. Durante a audiência de custódia, a prisão em flagrante do instrutor foi convertida em preventiva. Ele permanece preso à disposição da Justiça.
