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JUSTIÇA

Homem é condenado a 13 anos e 6 meses por tentativa de feminicídio em Porto Alegre

Thiago Guedes Pacheco foi sentenciado pelo Tribunal do Júri após agredir e tentar asfixiar sua ex-namorada em 2019
Homem é condenado a 13 anos e 6 meses por tentativa de feminicídio em Porto Alegre
Foto: Néthaly Zardin - DICOM/TJRS

Thiago Guedes Pacheco, de 43 anos, foi condenado a 13 anos e 6 meses de prisão em regime fechado pelo Tribunal do Júri, acusado de tentativa de homicídio contra sua ex-namorada. A sentença foi proferida no plenário do Foro Central de Porto Alegre, sob a presidência da Juíza Cristiane Busatto Zardo, titular da 4ª Vara do Júri. O julgamento, iniciado na manhã de quinta-feira (15/8), se estendeu até a madrugada desta sexta-feira (16/8). Thiago foi condenado por tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe, mediante dissimulação, uso de meio cruel e contra mulher em razão de sua condição de sexo feminino. Ainda cabe recurso.

O crime ocorreu na madrugada de 8 de dezembro de 2019, no bairro Hípica, em Porto Alegre. Segundo a denúncia do Ministério Público, Thiago seguiu a ex-namorada até um determinado local, onde a atacou violentamente dentro de seu automóvel. A vítima foi agredida com socos e tapas e quase asfixiada. O ato criminoso só não foi consumado graças à chegada de outro veículo ao local, o que possibilitou a fuga da mulher e a posterior denúncia à polícia. Thiago já havia descumprido uma medida protetiva em favor da vítima, o que resultou em sua prisão preventiva.

Durante o julgamento, seis testemunhas de acusação e cinco de defesa foram ouvidas, além do interrogatório do réu. A acusação foi conduzida pelo Promotor de Justiça Eugênio Paes Amorim, enquanto a defesa ficou a cargo dos advogados Lucas Batista Pereira, Rejane Weimer Pierobom e Ellen Batista Pereira. O caso, marcado por sua brutalidade e pelo descumprimento de uma medida protetiva, ressaltou a gravidade da violência contra a mulher e as circunstâncias que levaram à tentativa de homicídio.

Thiago Guedes Pacheco permanece detido na Penitenciária Estadual de Canoas (PECAN) e, apesar de estar condenado, ainda tem o direito de recorrer da decisão. O caso continua a ser um exemplo das complexidades enfrentadas no combate à violência doméstica e na proteção das vítimas.

Tags: condenado, Porto Alegre