A duplicação da BR-116, no trecho entre Guaíba e Pelotas, sofreu um revés significativo com a interrupção das obras realizadas pelo Exército Brasileiro. Os lotes 1 e 2, que estavam sob a responsabilidade do batalhão de engenharia e construção da corporação, tiveram suas atividades suspensas desde maio e não serão mais retomadas.
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Segundo coluna do jornalista Jocimar Farina em GZH, a paralisação das obras foi motivada pelas fortes chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul no início do ano. Com a necessidade de realizar resgates, limpeza e reconstrução dos municípios afetados, o Comando Militar do Sul (CMS) direcionou seus esforços para atender à emergência, deixando em segundo plano os trabalhos na rodovia.
Empresa privada deverá continuar a obra na BR-116
Diante desse cenário, foi decidido nos últimos dias que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) irá contratar uma empresa privada para finalizar a duplicação dos 13,8 quilômetros restantes. A expectativa é que os trabalhos sejam retomados em um novo cronograma, com previsão de conclusão em 12 meses.
Uma das diferenças entre a execução das obras pelo Exército e por empresas privadas está na gestão dos recursos financeiros. Enquanto o Exército recebe os valores antes de iniciar os trabalhos e devolve o excedente após a prestação de contas, as empresas privadas geralmente são pagas por etapas, conforme o avanço das obras.
É importante destacar que, apesar do atraso, 37 dos 50 quilômetros previstos para a duplicação já foram concluídos. A interrupção das obras, no entanto, impacta diretamente na mobilidade e segurança dos usuários da rodovia, principalmente durante os períodos de maior movimento.
A população e os usuários da BR-116 aguardam ansiosamente a retomada das obras e a conclusão da duplicação, que é considerada uma obra de grande importância para o desenvolvimento da região.
Há cinco anos atrás, a reportagem da Acústica acompanhava os trabalhos sendo executados pela corporação na rodovia:
