Na entrevista concedida à Rádio Acústica FM, o presidente do Sindicato das Funerárias, Valdir Machado, e o vice-presidente, Claunei Carvalho Szczepaniak, discutiram a proposta de emenda à Reforma Tributária, que visa impedir um aumento significativo nos impostos sobre serviços funerários. A reforma, que prevê um aumento de 206% na tributação do setor, elevando a alíquota de 8,65% para 26,5%, motivou a mobilização das entidades funerárias de todo o país. O objetivo da emenda é reduzir esse percentual, argumentando que o impacto pode ser prejudicial tanto para as empresas quanto para as famílias de menor renda.
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O vice-presidente destacou que o segmento funerário tem sido tratado como uma atividade essencial, especialmente durante a pandemia, e que a carga tributária proposta não condiz com a realidade do setor. A articulação junto aos parlamentares, incluindo a bancada gaúcha e outras representações, foi um dos pontos centrais da conversa. Segundo ele, o apoio de senadores como Paim e Mourão é fundamental para garantir a inclusão da emenda no texto da reforma.
Valdir Machado explicou que a articulação com o Senado continua e que já há um encontro marcado com o relator da reforma, Senador Eduardo Braga, para o próximo dia 12 de setembro. Ele alertou que, caso o aumento de impostos seja mantido, muitas famílias poderão deixar de pagar os planos funerários, transferindo o ônus para os municípios, que terão de cobrir os custos dos serviços.
Os representantes do setor funerário reforçaram que, mesmo com a proximidade das eleições e o esvaziamento do Congresso, o setor funerário segue empenhado em garantir que a emenda seja apreciada e que o aumento seja reconsiderado, minimizando o impacto sobre os consumidores e sobre as finanças municipais.