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ECONOMIA

Educação financeira: gerente do Sicredi alerta para os principais golpes e fraudes digitais

Cooperativa promove semana da educação financeira com palestras e oficinas gratuitas
Educação financeira: gerente do Sicredi alerta para os principais golpes e fraudes digitais
Foto: Acústica FM

O Programa Primeira Hora recebeu na manhã desta quarta-feira (11), a gerente do Sicredi Interestados, Ana Luisa. Em entrevista para a Rádio Acústica FM, a gestora falou sobre a Semana Nacional da Educação Financeira. A campanha tem como objetivo promover a educação voltada a proteção financeira.

Conforme a gerente, desde 2014, é realizada anualmente a Semana Nacional de Educação Financeira (Semana ENEF), uma iniciativa do Fórum Brasileiro de Educação Financeira (FBEF), com a finalidade de promover ações de educação financeira no país. A próxima edição será realizada de 13 a 19 de maio de 2024 e seu tema central será Proteção Financeira.

Proteger-se de golpes e fraudes também envolve cuidar do próprio dinheiro, uma vez que o objetivo principal dos golpes e fraudes é causar prejuízos financeiros às pessoas. Afinal, ser vítima de uma perda financeira inesperada pode desequilibrar todas as suas finanças e, às vezes, até causar danos maiores ao seu patrimônio e impactos psicológicos de proporções relevantes.

Principais golpes e fraudes financeiras digitais

A principal técnica utilizada pelos golpistas para terem sucesso nos golpes e fraudes é conhecida como “Engenharia Social”. Esta técnica nada mais é do que uma manipulação de emoções da vítima para que ela atenda o pedido do criminoso sem se dar conta de que pode estar diante de um golpe que culminará em perdas financeiras.

Em geral, a engenharia social abordará temas de extrema urgência, oportunidades de um bom negócio ou ainda uma falsa promessa de vantagem financeira. A seguir, você irá se deparar com os principais golpes que atingem as emoções das pessoas e que no menor descuido, podem ter muita dor de cabeça.

Por isso é muito importante estar sempre atento, desconfiar de situações anormais e buscar ajuda imediatamente com familiares ou com seu banco.

Golpe do falso sequestro

É quando o criminoso faz uma ligação, de um número desconhecido ou não identificado, e simula ter sequestrado alguém que a vítima conhece, exigindo depósitos ou transferências para liberar a pessoa. O golpista fica com a vítima no telefone, até que ela faça a transação financeira.

Roubo de dados (phishing)

Os golpistas criam falsas comunicações com links que redirecionam para páginas fraudulentas, com o intuito de roubar informações pessoais das vítimas, como senhas, códigos de segurança (token) e dados de cartões de crédito. O golpe geralmente é aplicado por e-mail, mas também pode acontecer por mensagem SMS, WhatsApp, Redes Sociais e leituras de QR Code.

Roubo de Celular

O criminoso rouba ou furta o celular da vítima e utiliza técnicas para desbloquear o aparelho e obter senhas, informações pessoais, para conseguirem acessar os aplicativos de bancos, para então realizarem movimentações financeiras.

Golpe da falsa central

É quando a vítima recebe uma mensagem ou ligação para confirmar alguma movimentação financeira suspeita. Durante a ligação, o golpista faz a confirmação de dados pessoais, transmitindo mais credibilidade, e solicita que a vítima execute a instalação de aplicativo de assistência remota, execute uma transação de teste e até realize um cancelamento de Pix que está pendente.

Furto de contas de redes sociais e aplicativos

É quando o criminoso consegue informações de login da vítima, assumindo o controle das suas contas para realizar contatos e publicações em seu nome. Por isso, é importante criar senhas fortes e não compartilhar com ninguém, além de ficar atento ao receber mensagens suspeitas. Sempre que possível, habilite recursos que garantam mais segurança na autenticação.

Golpe via WhatsApp

É quando o criminoso escolhe um alvo, estuda seu comportamento nas redes sociais e passa a enviar mensagens aos seus contatos informando que está precisando realizar uma transação “urgente” e solicita a realização de uma transferência via Pix ou pagamento de boletos.

Muitas vezes, os criminosos iniciam o contato com mensagens do tipo: “Oi. Esse é meu novo número de telefone. Salva aí.” ou “Oi, meu celular quebrou e a tela e estragou. Se precisar falar comigo, fala por esse novo número, tá bom?”. Sempre desconfie de mensagens que possam parecer suspeitas e tente entrar em contato com a pessoa para confirmar se ela realmente está precisando de ajuda.

Golpe do falso motoboy

É quando o golpista entra em contato com a vítima, se passando por um funcionário do banco, informando que o cartão foi fraudado. O criminoso pede que o cartão seja cortado ao meio, solicita a “confirmação” da senha e diz que o cartão será retirado por um motoboy. Embora cortado, o cartão pode fazer transações, pois o chip continua intacto e o criminoso está de posse da senha.

Golpe do acesso remoto ou mão fantasma

É quando o golpista entra em contato se passando por um funcionário do banco e informa que há movimentações suspeitas na conta da vítima. Ele alega que, para solucionar o problema, será necessário instalar um aplicativo de assistência remota. Esse aplicativo permite ter acesso a tela e aos dados do dispositivo.

Golpe da venda falsa

A vítima recebe uma mensagem com uma promoção imperdível e clica em um link que redireciona para um site, para realizar a compra. Na ansiedade de fazer um excelente negócio, não confere o endereço do site e acaba transferindo o dinheiro via Pix para criminosos e, infelizmente, nunca recebe o item comprado. Os criminosos criam um contexto bastante real e convencem que a compra é verdadeira e segura.

Dicas para se proteger e não cair em golpes digitais

Desconfie de ligações em nome de empresas, órgãos do governo ou instituições de caridade, principalmente se solicitarem pagamentos, dados pessoais, senhas, códigos de segurança e informações bancárias.

Mantenha sempre o celular seguro de acessos indevidos, com uma senha segura para desbloqueio e ative a opção de localizar o aparelho em caso de perda, roubo ou furto. Não mantenha senhas anotadas no celular.

Nunca forneça nenhum tipo de informação pessoal ou financeira sem que tenha certeza da finalidade. Na dúvida, entre em contato com o seu a empresa através dos canais oficiais de atendimento.

Crie senhas fortes e diferentes para cada conta de rede social ou aplicativo, ativando a verificação em duas etapas, e nunca compartilhe senhas e códigos de segurança com ninguém.

Oculte a foto de perfil no WhatsApp para quem não for seu contato salvo no dispositivo e tome cuidado com fotos postadas nas redes sociais. Nunca adicione um novo contato sem antes confirmar a sua identidade.

Não clique em links desconhecidos ou que não conheça a origem, os golpistas querem descobrir e se apropriar de suas informações confidenciais.

Caso seu celular tenha sido roubado ou perdido, notifique imediatamente o Sicredi para que medidas de segurança sejam adotadas, como bloqueio do app, da senha de acesso, cartão virtual, carteira digital, dispositivo de segurança e da própria conta. Registre um boletim de ocorrência e procure a sua operadora de telefonia para bloquear a linha e o aparelho.

Semana Nacional de Educação Financeira 2024

Confira todas as dicas para se proteger contra golpes e fraudes financeiras. Acesse o site do Governo Federal e confira a programação completa de palestras, cursos e oficinas gratuitas disponíveis. Para saber mais sobre nossas iniciativas de educação financeira clique neste link.

Confira a entrevista com a gerente do Sicredi

Tags: educação financeira, Sicredi