Um morador de Camaquã registrou a chuva preta, nesta sexta-feira (13), no Banhado do Colégio, interior do município. O fenômeno ocorre quando a fumaça proveniente das queimadas na Amazônia e do Pantanal, trazida pelas correntes de ar, se mistura com as gotas de chuva e forma a chuva carregada de fuligem.
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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta que essa água pode apresentar contaminantes, não sendo, portanto, adequada ao consumo e prejudicial ao meio ambiente.
Impactos e recomendações sobre a chuva preta
A presença de fuligem na atmosfera também é responsável pelo fenômeno conhecido como “sol alaranjado”, que ocorre quando a luz solar é dispersada pelas partículas em suspensão, alterando sua coloração.
Para minimizar os riscos à saúde, as autoridades recomendam que a população adote algumas medidas preventivas:
- Uso de máscaras: Utilizar máscaras filtrantes pode ajudar a reduzir a inalação de partículas finas.
- Hidratação: Beber bastante água é essencial para manter as vias aéreas úmidas e facilitar a respiração.
- Ambientes úmidos: Utilizar umidificadores de ar nos ambientes internos pode ajudar a reduzir a irritação nas vias respiratórias.
- Evitar atividades ao ar livre: Durante e após a chuva, é recomendado evitar atividades ao ar livre, especialmente para pessoas com problemas respiratórios, crianças e idosos.
Riscos à saúde e ao meio ambiente
A chuva preta, além de um fenômeno visualmente impactante, pode trazer diversos problemas. A deposição de partículas finas no solo e nos recursos hídricos pode contaminar o ambiente, prejudicar a qualidade do ar e aumentar o risco de problemas respiratórios, como alergias e doenças respiratórias.