Em um evento que chocou o mundo, uma série de explosões de pagers, dispositivos de comunicação populares nos anos 1990, causou a morte de pelo menos nove pessoas e deixou cerca de 2,8 mil feridos no Líbano nesta terça-feira (17).
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Conhecidos por sua simplicidade e resistência, foram projetados para enviar mensagens curtas e alertas, dispensando a necessidade de ligações telefônicas. No entanto, a explosão em massa desses dispositivos levantou diversas questões sobre a segurança e a origem dos aparelhos.
O movimento xiita Hezbollah, que confirmou a morte de alguns de seus membros, acusou Israel de estar por trás do incidente. Segundo a organização, todos os pagers que explodiram eram novos e haviam sido adquiridos recentemente. As autoridades libanesas iniciaram uma investigação para apurar as causas das explosões e identificar os responsáveis.
Pagers são considerados resistentes a interceptações
Especialistas em segurança cibernética apontam que a tecnologia dos pagers os torna, em teoria, mais resistentes a ataques cibernéticos e interceptações. No entanto, a complexidade do caso e a falta de informações sobre o que causou as explosões ainda geram muitas dúvidas.
A explosão dos pagers no Líbano reacendeu o debate sobre a segurança de dispositivos eletrônicos, mesmo aqueles considerados obsoletos. As autoridades libanesas e a comunidade internacional acompanham de perto as investigações, na esperança de encontrar respostas para esse trágico acontecimento.
