O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) foi indiciado pela Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (25) por calúnia e abuso de poder. O caso está relacionado a declarações feitas por Van Hattem durante um discurso na Câmara dos Deputados, em 14 de agosto deste ano.
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Na ocasião, o parlamentar apresentou uma foto do delegado Fábio Schor e o acusou de “fazer relatórios fraudulentos” contra Filipe Martins, ex-assessor do presidente Jair Bolsonaro (PL), que ficou preso de fevereiro a agosto de 2024.
PF diz que delegado foi caluniado por Marcel Van Hattem
A Polícia Federal, por sua vez, refutou as acusações e afirmou que o delegado foi caluniado pelo deputado. Além disso, Van Hattem também criticou o pedido de extradição feito pela PF contra os blogueiros Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio, foragidos da justiça brasileira e alvo de prisões determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em nota oficial, o deputado se defendeu, afirmando que a PF agiu de forma retaliatória, alegando uma “inversão de competências” ao investigar o denunciante ao invés de apurar as denúncias feitas contra o policial federal.
Em outubro, o parlamentar havia sido convocado para depor sobre suas declarações, mas seu partido, o Novo, defendeu a imunidade parlamentar, que, segundo a legenda, cobre “qualquer opinião e palavra” de seus membros.