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Escolas agrícolas receberão mais investimentos do Governo do Estado

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Aquisição de 27 tratores, aumento de 200% no valor destinado à autonomia financeira, inclusão no Plano de Necessidade de Obras (PNO) e novos investimentos em formação de professores vão qualificar as escolas técnicas agrícolas da rede estadual. A garantia é do secretário da Educação, Jose Clovis de Azevedo, que falou nesta terça-feira (11) a 250 representantes de escolas agrícolas em encontro de formação pedagógica que acontece até amanhã no Colégio Estadual Protásio Alves, na Capital. “Defendemos maior autonomia das escolas e reiteramos que a Secretaria da Educação tem preocupação e cuidado especial com as escolas agrícolas”, frisou Azevedo.

De acordo com o secretário, o incremento de recursos para essas instituições integra o montante a ser aplicado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) em 161 escolas de Educação Profissional da rede estadual. Os 27 tratores serão entregues no primeiro semestre de 2013. Os projetos do PNO devem estar concluídos entre abril e maio, possibilitando licitação e início das obras no segundo semestre. Somente para a autonomia financeira, a Secretaria destinará R$ 9 milhões para as escolas técnicas, um aumento de 200%.

E, para formação continuada de professores, o Departamento Pedagógico está destinando R$ 1,2 milhão para 161 escolas com ensino médio profissional para aplicação em atividades de formação ou aquisição de material didático a partir do começo do ano letivo de 2013. Cada escola receberá R$ 6,5 mil, R$ 10 mil ou R$ 12 mil, de acordo com o tamanho da unidade escolar.

Permanência no campo
Azevedo reiterou aos professores, diretores e representantes de Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) a determinação da Secretaria em manter os professores em constante movimento, com maior desenvolvimento da cultura de estudos nas escolas estaduais. “Nosso desafio é, nas escolas agrícolas, olhar para a agricultura familiar, responsável pela maior produção gaúcha no campo”, disse.

Para o secretário, a pedagogia nas escolas do campo e agrícolas deve contribuir para a permanência e sucessão da pequena propriedade, com acesso à tecnologia, permitindo melhor qualidade para as populações rurais. “Devemos buscar a formação de jovens que produzam no Rio Grande do Sul, que assumam as propriedades familiares, com respeito à biodiversidade e criando alternativas de sobrevivência sustentável, sem romper necessariamente com o sistema, uma educação com matriz humanista, que não se subordina ao mercado, mas busca incidir sobre ele”, resumiu.

A formação desta terça-feira inclui a ratificação dos conceitos que embasam o Ensino Médio Politécnico Integrado à Educação Profissional e o da Agroecologia. Detalhes sobre a programação são acessados aqui.