O Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA), localizado em Camaquã, é uma referência no atendimento à saúde, abrangendo 19 municípios da região. Essa ampla cobertura resulta em uma demanda significativa, especialmente nas áreas de emergências, especialidades médicas e banco de sangue. Em entrevista realizada na manhã deste sábado (04), na Rádio Acústica FM, o diretor técnico, Dr. Tiago Bonilha de Souza, e o presidente da entidade, Otávio Morais, detalharam ao comunicador Oberti Martins, a rotina de atendimentos e a importância da classificação de risco.
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Durante a conversa, Otávio Morais destacou a relevância do HNSA como um patrimônio para o município de Camaquã, enfatizando que a instituição opera 24 horas por dia, sem interrupções, mesmo em feriados:
“O fluxo de atendimento é constante e, em períodos específicos, a demanda aumenta ainda mais”, afirmou. Ele ressaltou a necessidade de informar a população sobre como funciona o sistema de triagem e por que alguns atendimentos podem demorar mais que outros.
Dr. Tiago Bonilha complementou a fala de Otávio, explicando que a classificação de risco é um sistema essencial para priorizar os atendimentos:
“O sistema de saúde é estruturado em níveis de atenção, e é fundamental que a população busque atendimento nas unidades básicas de saúde de Camaquã antes de recorrer à emergência”, disse. Ele observou que muitos pacientes ainda têm a cultura de ir diretamente ao pronto-socorro, acreditando que é o lugar mais bem equipado para resolver seus problemas de saúde.
A classificação de risco, conforme explicado pelo Dr. Tiago, utiliza um protocolo conhecido como Protocolo de Manchester, que categoriza os pacientes em quatro níveis: emergente, urgente, pouco urgente e não urgente. Essa triagem é realizada por profissionais de saúde treinados, que avaliam a gravidade da condição do paciente:
“Embora todos os pacientes sejam atendidos, aqueles com condições mais graves recebem prioridade”, afirmou.
O presidente Otávio Morais também destacou que, devido à alta demanda, é comum que pacientes classificados como não urgentes (cor azul) tenham que aguardar mais tempo, especialmente quando emergências graves (cores vermelha e amarela) entram no hospital:
“É importante que a população compreenda que a triagem é dinâmica e que a prioridade é dada a quem realmente precisa de atendimento imediato”, explicou.
Os profissionais do HNSA estão cientes da pressão que a alta demanda exerce sobre o sistema de saúde, e ambos os líderes enfatizaram a importância de um atendimento humanizado e eficiente:
“Estamos sempre buscando melhorar nossos serviços e atender da melhor forma possível a nossa comunidade”, concluiu Otávio.
Com um compromisso contínuo com a excelência no atendimento, o Hospital Nossa Senhora Aparecida se mantém como um pilar fundamental na saúde de Camaquã e região, garantindo que todos os pacientes recebam a atenção necessária, independentemente da gravidade de suas condições.