Blocos, trios, fantasias e muita animação! O Carnaval chegou, e com ele, as ruas se enchem de foliões prontos para curtir cada momento. Mas, no meio da festa, é preciso atenção: será que aquele espetinho ou queijo coalho vendido na rua na hora da fome é realmente seguro para consumo?
O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) faz um alerta importante: intoxicação alimentar pode acabar com a diversão e trazer sérias consequências para a saúde. Por isso, antes de comprar uma comida, vale a pena entender os riscos e saber como fazer a escolha dos alimentos com segurança.
Tenha atenção: o que pode estar escondido na comida de rua durante o Carnaval?
Queijo coalho, espetinhos e salsichas são algumas das opções de alimentos vendidos nas ruas aos foliões. No entanto, se não forem preparados e refrigerados corretamente, podem se tornar verdadeiras armadilhas para a saúde. A falta de higiene e o armazenamento inadequado favorecem a proliferação de microrganismos que podem levar a uma contaminação cruzada e causar doenças graves.
Segundo Isabelle Campello, presidente da Comissão Nacional de Inspeção, Higiene e Tecnologia de Produtos de Origem Animal (Contha/CFMV), o que seria um simples detalhe pode ser um sinal de alerta.
“Muitas pessoas não sabem, mas furinhos no queijo coalho, por exemplo, podem indicar contaminação fecal. Diferente de queijos como gouda e emmental, que passam por processos controlados. O queijo sem a higiene adequada pode conter bactérias indesejadas.”
E não para por aí: alimentos vendidos na praia ou na rua, expostos ao sol e sem refrigeração adequada, aumentam os riscos de intoxicação alimentar.
Como Evitar Problemas?
Para curtir as festas de Carnaval sem preocupações, fique atento a alguns pontos antes de consumir qualquer alimento:
- Observe a higiene dos locais de venda: dê preferência a lugares que tenham boas práticas e utilizem luvas, toucas e roupas adequadas.
- Desconfie de alimentos expostos ao calor: produtos que ficam por muito tempo sem refrigeração são mais propensos à contaminação.
- Cheque a procedência dos alimentos: evite consumir produtos de procedência duvidosa.
- Prefira locais fiscalizados: estabelecimentos que seguem boas práticas oferecem mais segurança.
Texto: Conselho Federal de Veterinária