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Secretaria da Saúde confirma mais oito mortes por gripe A no RS

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A Secretaria Estadual da Saúde (SES), por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), confirma oito novos casos de óbito por gripe A (H1N1). Com estes, sobe para 23 o número de óbitos pela doença no Estado, que registra um total de 145 casos confirmados neste ano. O boletim do CEVS informa também que, dos casos suspeitos investigados, 195 foram confirmados para outros agentes infecciosos, incluindo 26 óbitos, e 412 foram descartados, pois não foi identificado agente infeccioso. 

Famurs se alia à estratégia de combate à doença 
A estratégia de enfrentamento à gripe A, que tem as medidas de prevenção e o tratamento precoce com antiviral como principais ações, ganhou o apoio de dirigentes da Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs). Em audiência na tarde desta segunda-feira (09) com o secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni, o presidente da entidade, Ary Vanazzi, assumiu o compromisso de auxiliar na tarefa de tranquilizar a população sobre a situação do Estado e a divulgar a importância de procurar atendimento médico e tratamento assim que começarem os sintomas. “A gripe não deve ser tratada em casa com chazinho”, destacou. 

Informe à imprensa: a fim de agilizar a divulgação da situação da gripe A no Estado, os boletins do CEVS passarão a ser divulgados duas vezes por semana, às segundas e quintas, diretamente neste link (http://www.saude.rs.gov.br/lista/459/Informa%C3%A7%C3%B5es_sobre_a_gripe_A

Informações sobre os novos óbitos confirmados: 
1- Criança de 2 anos, residente de São Borja, início dos sintomas em 30 de junho. Foi hospitalizou em 04 de julho, apresentando febre, tosse, dispnéia, mialgia e coriza. Não realizou vacina, não apresentava a saúde debilitada por doença preexistente. Faleceu no dia 04 de julho. 

2- 30 anos, residente de São Borja, iniciou os sintomas em 02 de julho, e foi hospitalizado no mesmo dia, apresentando febre, tosse, dispnéia, dor de garganta e mialgia. Não vacinada, não apresentava a saúde debilitada por doença preexistente, mas era tabagista e dependente química. Morreu em 05 de julho.

3- 28 anos, residente de São Borja, iniciou os sintomas no dia 1º de julho e foi hospitalizado no dia 03, com febre, tosse, dispnéia e mialgia. Não apresentava a saúde debilitada por doença preexistente, não vacinado. Falaceu em 04 de julho. 

4- 43 anos, residente de Soledade, iniciou os sintomas e foi hospitalizado no dia 24 de junho. Apresentava febre, tosse, calafrio, dispnéia, dor de garganta, artralgia e mialgia. Não vacinado, tabagista e pneumopata crônico. O óbito ocorreu no dia 29 de junho.

5- 45 anos, masculino, residente em Vitória das Missões, hospitalizou em 30 de junho. Não apresentava a saúde debilitada por doença preexistente. Não era vacinado. Faleceu no dia 4 de julho.

6- 46 anos, masculino, residente de Alecrim. Foi hospitalizou em 28 de junho. Não apresentava a saúde debilitada por doença preexistente, não vacinado. Óbito em 08 de julho. 

7- 59 anos, feminino, residente de Porto Alegre. Hospitalizada em 22 de junho.  Paciente imunodeprimido, pneumopata crônico e renal crônico. O óbito foi em 07 de julho. 

8 – 43 anos, masculino, residente em Santo Ângelo, foi hospitalizado em 24 de junho, em Santo Ângelo, e faleceu em 27 de junho, não era vacinado e nem apresentava a saúde debilitada por doença preexistente.

Tratamento e prevenção são as principais medidas de combate à doença 
O antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em todo o Estado, gratuitamente, e o seu uso no início do aparecimento dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para impedir o agravamento dos casos, especialmente de gripe A (H1N1). O secretário Ciro Simoni recomenda à população gaúcha atenção aos sintomas: febre, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça. “Ao apresentar esses sinais, procure atendimento. Não trate a gripe em casa e sim na Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa”, afirma. 

O tratamento pode ser prescrito tanto por médicos do SUS como particulares, com a dispensação, sem custos, garantida pela rede pública. Para tornar mais ágil a solicitação do medicamento, a SES não exige mais o preenchimento do formulário de dispensação, o profissional precisa apenas utilizar o Receituário de Controle Especial. 

A outra medida fundamental para diminuir a circulação dos vírus da gripe é a adoção de hábitos simples. Confira: 
– Higienizar as mãos com frequência; 
– Utilizar lenço descartável para higiene nasal; 
– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; 
– Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; 
– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; 
– Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; 
– Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social; 
– Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração; 
– Evitar visitas a hospitais; 
– Ventilar os ambientes.