Um homem de 42 anos foi preso temporariamente na tarde desta quinta-feira (27), em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, sob a acusação de torturar e manter em cárcere privado seu próprio funcionário, um homem de 49 anos. O caso chocou pela brutalidade dos atos, segundo informações da Polícia Civil.
Tortura e cárcere privado iniciaram quando homem chegou ao trabalho
De acordo com o delegado Marco Guns, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Canoas, a vítima foi surpreendida ao chegar para trabalhar, sendo imediatamente algemada, acorrentada e submetida a uma série de atos de extrema violência. O crime teria ocorrido na presença da namorada e da mãe do agressor.
A polícia relatou que o suspeito utilizou um maçarico para queimar os cabelos da vítima, aplicou choques elétricos e despejou água fervente em suas costas, causando queimaduras de segundo grau. Além disso, o homem teria usado uma furadeira elétrica para perfurar os joelhos da vítima e a obrigado a cortar parte do próprio dedo com um alicate.
Após cerca de oito horas de tortura, a vítima conseguiu escapar e procurar ajuda.
A polícia investiga a motivação do crime. Segundo o delegado, o suspeito teria exigido que a vítima confessasse um suposto furto que, de acordo com as investigações, não aconteceu.
Durante buscas na residência do suspeito, os policiais encontraram os instrumentos supostamente utilizados na tortura, além de uma arma de fogo do tipo garrucha, que foi apreendida. O caso segue em investigação para elucidar todos os detalhes e circunstâncias da brutal agressão.
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