Na noite de quinta-feira, 5 de junho, um episódio ocorrido em Belo Horizonte repercute nas redes e nas instituições de proteção à criança. As autoridades confirmaram a prisão de um homem de 36 anos após ele agredir uma bebê de quatro meses, que se encontrava no colo dos pais em um trailer de lanches, dizendo que era um bebê reborn. O caso, registrado pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), está sob investigação e aguarda desdobramentos judiciais.
Para as autoridades, homem disse que pensava se tratar de um “bebê reborn”
Conforme informações das autoridades, a ocorrência teve início por volta das 23h40. O homem aproximou-se da família que se encontrava no trailer e interagiu com a criança. Durante a interação, ele afirmou reconhecer a bebê como um “bebê reborn”, termo empregado para designar bonecos com aparência de recém-nascidos. Com a negativa do pai e diante dos esclarecimentos da família, o homem persistiu na sua afirmação e agiu fisicamente, desferindo um tapa com a mão aberta na cabeça da criança.
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O registro policial indica que a agressão provocou inchaço na região atrás da orelha da bebê. A família levou a criança ao Hospital João XXIII para avaliação e tratamento imediato.
Testemunhas presentes no local intervieram e conseguiram conter o agressor até a chegada de uma viatura da PMMG. Após a contenção, o homem recebeu atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para tratar escoriações no braço e, posteriormente, foi encaminhado à Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente. O agressor permanece à disposição da Justiça aguardando os desdobramentos do inquérito.
A atuação rápida da PMMG contribuiu para a contenção do fato e a condução do caso às autoridades competentes. A Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente passa a registrar o inquérito, enquanto o Ministério Público analisará os elementos apresentados para definir a ação penal. A situação mobiliza as instituições responsáveis pela proteção de crianças e adolescentes, que acompanham o caso para garantir o cumprimento da legislação e a segurança dos indivíduos vulneráveis.
O episódio registrado em Belo Horizonte está em fase de apuração, com as autoridades reunindo depoimentos e evidências para a devida instrução do caso. A análise dos fatos será completada pelo Ministério Público, que determinará os próximos passos judiciais. Este acontecimento serve como alerta para a importância da vigilância em espaços onde a segurança de crianças e adolescentes deve ser prioritária. A continuidade da investigação sobre o homem que alegou achar que se tratava de um bebê reborn, será acompanhada pelas instituições responsáveis para assegurar transparência e justiça.
