O Tribunal do Júri de Camaquã proferiu a sentença nesta sexta-feira (06), em um caso que envolve o homicídio do motorista de aplicativo Valdeci Dornelles Tavares, de 64 anos. A decisão, proferida após dois dias de plenário, envolve cinco réus que já se encontravam no sistema prisional e que responderam por homicídio qualificado, entre outros crimes. O caso ocorreu em julho de 2021.
Dois dos envolvidos no homicídio foram condenados também por corrupção de menores
Durante o julgamento, os promotores de Justiça Francisco Lauenstein e Fernando Gonzalez Tavares apresentaram a acusação fundamentada na tipificação do homicídio como crime qualificado por motivo torpe, utilizando recurso que dificultou a defesa da vítima. Em adição, dois dos réus foram responsabilizados pelos crimes de corrupção de menores e de falsidade ideológica. As penas aplicadas aos acusados foram definidas de forma individual:
- 31 anos, um mês e 23 dias;
- 29 anos;
- 16 anos e oito meses;
- 16 anos e um mês;
- 15 anos e um mês.
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O fato ocorreu no dia 09 de julho de 2021, no Bairro Getúlio Vargas, em Camaquã. De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), a vítima se encontrava na residência do enteado, que era o alvo inicialmente definido pelos criminosos.
Dois dos acusados chegaram ao local em uma motocicleta e efetuaram disparos de arma de fogo da frente da casa. O enteado permanecia ileso, enquanto os disparos atingiram o motorista de aplicativo, que veio a falecer no local. As investigações indicaram que o homicídio se relaciona a desavenças ligadas ao tráfico de drogas, sendo identificados entre os réus os executores e os mandantes do ato.
