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“Agentes de trânsito não autuam porque apanham da população”, declara diretor de trânsito de Camaquã

Uma frase do diretor de trânsito de Camaquã, Carlos Guaspari, causou polêmica durante audiência pública, realizada na última semana, no plenário da Câmara de Vereadores de Camaquã. Durante o encontro, que tratava da perturbação do sossego e do desrespeito às leis de trânsito durante as noites e nos finais de semana, o gestor desabafou: “os agentes de trânsito não autuam porque apanham da população, que sabe que os agentes não possuem armas para inibir uma ação”.

Para Guaspari, quando a Brigada Militar passa pelos locais há respeito por parte da população: “fica um silêncio, já quando os agentes de trânsito passam as pessoas ficam debochando”. O gestor defende que os agentes devem possuir força de policiamento, porque a polícia não ouve as mesmas ofensas que os agentes escutam.

Audiência Pública

A audiência pública foi de iniciativa do Presidente da Comissão de Participação Comunitária, Cidadania, Defesa do Consumidor e de Direitos Humanos, vereador Luciano Delfini, e dos colegas, vice-presidente, vereador Ilson Meireles e Secretário da Comissão, vereador Marco Longaray, junto com a Frente Parlamentar de Segurança Pública e Trânsito Seguro, composta pelos Vereadores Marcelo Gouveia, Mano Martins e Ilson Meireles.

A audiência pública contou ainda com a participação do Major Marcelo Ferreira e do Capitão Madruga do 30° BPM de Camaquã; do médico otorrinolaringologista João Guilherme Cassalha Godinho; e do presidente da Associação Comercial e Industrial de Camaquã e membro da diretoria do Sindilojas Costa Doce, Paulo Pankowski. Na oportunidade, foi cobrada a efetiva fiscalização da Lei Complementar Municipal n° 16/2015, conhecida popularmente como “Lei do Psiu”, bem como da Resolução n° 624 do Contran e art. 228 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).