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Correios e trabalhadores negociam encerramento da greve

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Os Correios e as representações sindicais participaram de uma audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília (DF), na última quinta-feira, 12. O ministro Mauricio Godinho Delgado foi designado relator do dissídio coletivo, ajuizado na quarta-feira, 11, pela estatal.

Conforme os Correios, a empresa vêm atuando na construção de um acordo coletivo de trabalho condizente com a situação econômica atual. Hoje, a estatal alega ter prejuízo acumulado de aproximadamente R$ 3 bilhões.

Para minimizar os impactos da paralisação, os Correios aceitaram a proposta de encaminhamento do TST. A condição da empresa às representações sindicais é o encerramento da paralisação parcial, integralmente, em todo Brasil.

Desta forma, os Correios aceitaram a proposta de manter as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019, bem como a vigência do plano de saúde, conforme prorrogação ocorrida em 31 de julho, até o dia 2 de outubro, data do julgamento do dissídio coletivo pelo colegiado do TST.

Em contrapartida, as representações sindicais se comprometeram em levar a proposta de encerramento da paralisação parcial para as assembleias o mais rápido possível, fixando como prazo máximo de deliberação a próxima terça-feira, 17, às 22 horas.

A empresa reitera que o retorno de todos os empregados é condição essencial para aceitar a proposta do ministro, que fixou, por meio de decisão liminar, o contingente mínimo de 70% do efetivo durante a greve, com multa diária de R$ 50 mil, caso o percentual não seja atendido.