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Definição sobre estádio do Grêmio ocorre até o meio-dia

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Meio-dia de hoje. Este é o novo prazo para o Grêmio comunicar à Conmebol em qual estádio irá mandar o jogo contra o Caracas, na próxima terça-feira, pela Libertadores. 

Depois de um dia marcado por reuniões com o presidente da Grêmio Empreendimentos, Eduardo Antonini, o presidente da Arena Porto-Alegrense, Eduardo Pinto, o diretor-superintendente da OAS Arenas, Carlos Eduardo Paes Barreto, e integrantes do Conselho de Administração, o presidente tricolor, Fábio Koff, obteve mais um tempo (que terminaria às 15h de ontem) para tentar garantir que a Arena tenha condições de sediar o confronto. Se for necessário, o Olímpico voltará a receber uma partida da principal competição sul-americana, algo que até alguns dias atrás estava totalmente fora de cogitação.

“O Grêmio está com uma casa nova, e a preferência é de jogar sempre na Arena. O Olímpico segue como uma alternativa. Hoje existe a falta de uma certidão para a Arena receber os jogos. Caso isso não aconteça, o Grêmio jogará no Olímpico”, adiantou Koff.

Uma visita, na semana passada, de técnicos da Secretaria Municipal de Urbanismo identificou uma série de reparos a serem executados para que o Habite-se (ainda não definitivo) possa ser concedido, liberando o local para a realização de eventos. Isso só ocorrerá quando a obra estiver de acordo com o projeto inicialmente apresentado. 

O secretário Cristiano Tatsch prefere não revelar quais são os itens que não estão de acordo. “Com um esforço concentrado dos trabalhadores de que a OAS dispõe no local, as correções são passíveis de serem feitas dentro do prazo que falta para a realização do próximo evento”, afirmou. Para identificar a Arena como local do duelo da próxima semana, o clube precisa ter a garantia de que a construtora fará estas alterações a tempo de o estádio receber uma nova vistoria e obter o “ok” do poder público.

Lateral Alex Telles para por até 60 dias

O técnico Vanderlei Luxemburgo não poderá contar com Alex Telles por um longo tempo. O lateral-esquerdo, que passa hoje por cirurgia após ter constatado o afundamento de ossos da face em lance com Gabriel no Grenal de domingo, ficará afastado das atividades por cerca de dois meses.

“O jogador deverá ficar de 45 a 60 dias ausente dos trabalhos de campo”, afirmou o diretor-médico do Tricolor, Saul Berdichevski. Quando voltar aos trabalhos de campo, será necessária a utilização de uma proteção específica para a cabeça. “Sem dúvida que, em virtude do traumatismo físico e emocional, ele deverá usar um capacete de proteção até o momento em que tiver segurança total para cabecear a bola”, completou. Durante esta semana, dois jogos-treino serão realizados em preparação para a partida contra o Caracas. Ontem, o grupo realizou trabalhos físicos e técnicos.

Conmebol mantém punição e veta torcida corintiana

O Corinthians terá mesmo de jogar com portões fechados contra o colombiano Millonarios, às 22h de hoje, no estádio do Pacaembu, pela segunda rodada da Libertadores da América. A Conmebol recusou a apelação do clube, que tentava reverter a punição aplicada pela entidade após a morte do jovem boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada, de 14 anos, no jogo contra o San Jose, na Bolívia, quando o garoto foi atingido por um sinalizador que partiu da torcida corintiana. O episódio ocorreu na semana passada.

“Agora o jeito é trabalhar o mais rápido possível para que possamos reverter essa punição para os próximos jogos”, informou Alberto Bussab, diretor-jurídico do Timão. 

Por causa da morte de Kevin, o clube foi punido e, através de medida cautelar, impossibilitado de ter torcedores em todos os jogos desta edição da Libertadores, seja como mandante, seja como visitante. O julgamento do caso está previsto para ser realizado em um prazo máximo de 60 dias, que começou a contar na semana passada. 

Torcedores chegaram a usar as redes sociais convocando uma “invasão” à praça Charles Muller, localizada em frente ao estádio. A Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do clube, já anunciou que colocará telão na sua sede para que os sócios possam acompanhar o jogo e pede que ninguém vá para o estádio. Praticamente todos os ingressos já tinham sido vendidos antecipadamente.