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Tarso abre a Expodireto em clima de otimismo e previsão de boa safra

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Espaço de amplas oportunidades de negócio e troca de conhecimento, a Expodireto Cotrijal – feira que reúne participantes do Brasil e de outros países – teve início na manhã desta segunda-feira (04), em Não-Me-Toque. A abertura oficial da 14ª edição do evento, que se encerra na sexta-feira (08), ocorreu às 9h, no Auditório Central do Parque da Expodireto Cotrijal. 

O clima favorável para as culturas e a projeção de uma das maiores safras tiveram reflexos nos discursos das autoridades. O presidente da Expodireto Cotrijal, Nei César Mânica, disse que diversos fatores, como os incentivos governamentais e o otimismo do mercado internacional, devem favorecer a comercialização no evento. 

Para o governador Tarso Genro, a feira é pioneira no modelo de desenvolvimento regional preconizado pelo Governo do Estado. “Estamos planejando um modelo inédito no RS, baseado no esforço conjunto de atores privados e políticas públicas. Este processo parte da terra e envolve os atores locais – produtores, empresários, agroindústria – que se mobilizam e geram o capital industrial e os insumos para dar continuidade à agricultura”, disse. 

As expectativas com relação à feira são as melhores possíveis, segundo o presidente da Emater/RS-Ascar, Lino De David, pois devido à expectativa de uma boa safra, o produtor participa da Expodireto em condições de acessar o conhecimento e a tecnologia oferecidos, além de poder definir investimentos. 

Agroindústria Familiar e Cooperativismo em destaque na 24ª O primeiro dia da Expodireto também contou com a reunião de Interiorização do Governo do Estado. O secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Ivar Pavan, destacou o espaço destinado às agroindústrias familiares, que possuem seu próprio Pavilhão na feira. A projeção é de que 100 mil pessoas circulem pelo local, que conta com o apoio da Emater/RS-Ascar. O volume de negócios dos expositores familiares deve chegar a R$ 500 mil. 

Pavan também falou sobre as medidas de cooperativismo implantadas pelo Governo, lembrando que, nesta segunda-feira (04), o governador assinou o decreto que regulamenta a Lei do Programa Pró-Cooperação. Mediante concessão fiscal, o programa dá apoio para cooperativas agropecuárias gaúchas que incrementarem a arrecadação no Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). 

Durante a Interiorização, o presidente do Banrisul, Tulio Zamin, anunciou que o Governo do Estado disponibilizará R$ 500 milhões em linhas de crédito para custeio, investimento e comercialização na próxima safra de inverno no Rio Grande do Sul. 

Além de recursos para financiar a agricultura, foram lançados programas voltados à inovação, cooperativismo e cadeia produtiva do leite. A reunião teve ainda anúncios de investimentos em infraestrutura e assinaturas de convênios e contratos de financiamento com prefeituras e diversos produtores. 

Sucessão Familiar é foco da Emater/RS-Ascar 
As atividades fundamentais para a agricultura familiar são o destaque do Espaço da Família Rural da Emater/RS-Ascar na Expodireto Cotrijal. Apesar de a região de Não-Me-Toque ter uma produção de grãos extensiva, todo agricultor trabalha com as culturas próprias para o abastecimento da propriedade, como a horticultura, piscicultura, florestas, agroindústria e preservação ambiental. Todas estas áreas estão sendo contempladas pelo trabalho da instituição. “Trabalhamos para que o somatório destas atividades leve o agricultor a produzir, preservando os recursos naturais”, afirmou o presidente da Emater. 

A sucessão na Agricultura Familiar, tema que preocupa em torno de 31% das famílias rurais gaúchas, é o foco de diversos espaços da instituição na feira. “Para que consiga permanecer no campo, o jovem terá que introduzir tecnologia, conhecimento, mecanização e agroindustrialização. Ele não poderá mais se focar somente na questão produtiva, mas também realizar o processamento e a comercialização, que são desafios para os filhos de agricultores. Por isso trabalhamos para capacitar, orientar e propor iniciativas econômicas que viabilizem a permanência do jovem no campo”, destaca De David.