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Estudantes do IFSul Camaquã participam de vivência cultural em aldeia indígena

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Na última semana, estudantes e servidores do IFSul Camaquã participaram de vivências culturais na aldeia mbyá-guarani, Yvy’ã Poty. De acordo com o professor de sociologia do câmpus, Patrick Kovalscki, representante do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI), as vivências culturais na aldeia Mbyá-guarani, Yvy’ã Poty, na localidade de Bonito, em Camaquã, têm acontecido desde 2017 com a participação e cooperação do IFSul câmpus Camaquã. Essa vivência cultural promoveu o contato de 125 pessoas entre estudantes e servidores com a cultura e sociabilidade desta tribo indígena.

Nesse dia intenso de trocas culturais, além das atividades esportivas (arco e flecha, trilhas pela mata e xondaro – a luta do guerreiro), artísticas (artesanato, cantos, danças e pinturas corporais), lúdicas (brincadeiras com as crianças) e culturais (palestras, rodas de conversa, entrevistas), os participantes entraram em contato com a sociabilidade e docilidade da convivência com adultos, jovens e crianças mbyá-guarani.

Para o professor “A importância dessa atividade vai muito além de um conhecimento intelectual possível através de uma visita técnica informacional. Sua importância está mais no campo das relações humanas, das trocas interculturais, do aprendizado de afetos e da sensibilização pela sacralidade do humano. Conviver com uma cultura, geograficamente tão próxima, mas, ainda, distante de nossas percepções, compreensão e sensibilidade é uma experiência que nos marca como humanos, parte de uma humanidade plural em suas expressões e singular em sua condição igualmente humana”. Para ele é uma oportunidade incrível de exercitar a humanidade que há dentro de si e compartilhar dessa experiência com nossa comunidade escolar.

O professor informa que quem tiver interesse em experimentar essa vivência cultural na aldeia, que acompanhe nas redes sociais da aldeia Yvy’ã poty e fiquem atentos ao calendário de eventos que ocorre com frequência na aldeia. Patrick, ao finalizar seu relato, agradece: “Aguyjevete (agradecimento e saudação guarani) amigos mbyá-guarani por nos receber como um dos seus.”