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Greve do magistério: professores camaquenses avaliam situação

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Ainda não se tem um quantitativo especifico de professores que devem aderir à greve do magistério que inicia nesta segunda-feira (18) no estado. A orientação inicial é de que os alunos desloquem até as escolas para confirmação se seus professores irão paralisar ou não.

O pacote de medidas protocolado na Assembleia Legislativa pelo governado gaúcho para reestruturar as carreiras do funcionalismo estadual, motivou uma greve do magistério, definida em assembleia-geral, durante manifestação realizada na semana passada na capital. Se depender do Cpers-Sindicato, que representa a categoria, esta será uma das mais fortes paralisações que o Rio Grande do Sul já viu. “O governador quer guerra, então ele vai ter”, conclamou a presidente da entidade, Helenir Aguiar Schürer.

Professores de escolas estaduais de Camaquã participaram da mobilização, que foi realizada na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini e à Assembleia Legislativa. A expectativa é de que a paralisação, sirva para sensibilizar os deputados, que irão votar o pacote na Assembleia Legislativa.

O MUS (Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul) também se manifestou. Por meio de um comunicado com as rubricas de mais de 60 entidades ligadas ao funcionalismo estadual, a entidade acusa o governo gaúcho de montar um pacote de projetos que é “o primeiro passo para exterminar os servidores e inviabilizar os serviços públicos”.

O Movimento alerta que as medidas apresentadas por Eduardo Leite devem ter efeito direto sobre 72% dos servidores estaduais, que tem renda média de R$ 2;772. Entidades que defendem os militares também se manifestaram contrárias aos projetos, informando que nesta terça-feira deve ser realizado um encontro com representantes da SES (Secretaria Estadual de Segurança Pública), a fim de apresentar uma contraproposta.