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Greve do magistério é tema de reunião entre governo estadual e Cpers

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Em reunião com o secretário da Educação, Faisal Karam, e integrantes da pasta, juntamente com o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, e a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, o governador Eduardo Leite decidiu antecipar o encontro com o Cpers-Sindicato para esta terça-feira (7), às 11h. Eles serão recebidos pelo secretário Faisal e pelo procurador-geral no gabinete da Seduc. 

O governo atende a uma reivindicação da categoria, que foi recebida por representantes do governo no Palácio Piratini na última quinta-feira (2). Até então, a conversa para tratar sobre a greve do Magistério estava prevista para a sexta-feira (10). 

“Desde o início da gestão, estivemos abertos ao diálogo com todas as categorias de servidores e seguiremos agindo dessa forma. Por isso, ouviremos as demandas dos professores e apresentaremos os nossos argumentos com relação aos impactos negativos que essa paralisação tem na sociedade, especialmente nos alunos”, disse Leite. 

Ainda no encontro, realizado na sede da Seduc, o governador determinou a publicação de um decreto que garanta a emissão de certidões provisórias para alunos do 9° ano do Ensino Fundamental e do 3° ano do Ensino Médio para que não tenham prejuízo em matrículas em cursos técnicos ou superiores. 

A partir disso, a secretaria começou a organizar, com as Coordenadorias Regionais de Educação (CRE), formas de autorizar e emitir os certificados de conclusão das etapas e modalidades da educação básica, nos termos da legislação vigente, em caráter excepcional, considerando a greve. A medida é válida para alunos devidamente matriculados nas escolas, com frequência regular e nota de acordo com o estabelecido pelo regimento escolar da unidade. 

Calendário escolar 

Faisal destacou, ainda, que, no dia 19 de dezembro foi emitido, para todas as Coordenadorias Regionais de Educação (CRE), orientação sobre a elaboração do calendário de reposição das aulas nas escolas estaduais que aderiram à greve dos professores. 

Ao todo, foram 25 dias de paralisação, entre 14 de novembro e 19 de dezembro. A ação tem o objetivo de garantir aos estudantes o direito de, no mínimo, 200 dias letivos e assegurar a carga horária de 800 horas para o Ensino Fundamental e mil horas para o Ensino Médio. 

No memorando circular nº 22/ 2019, a Seduc sugeriu que o calendário de recuperação das aulas ocorresse entre os dias 21 de dezembro e 23 de janeiro. As férias docentes, no caso, devem ocorrer após a recuperação e foram sugeridas para que ocorram entre 24 de janeiro e 22 de fevereiro. 

Conforme o balanço mais recente da Seduc, permanecem em greve 132 escolas de um total de 2,5 mil instituições estaduais.