Um drama que parece não ter fim, este é o sentimento vivido pelos familiares da modelo camaquense Vanessa Vargas Ribeiro, que morreu após a queda do terceiro andar de um prédio na cidade do México. A polícia trabalha com a hipótese de que o companheiro tenha empurrado ela da sacada do apartamento.
Passados mais de sete dias do fato, A família ainda aguarda por liberação do corpo, pelas autoridades mexicanas. Um advogado daquele país, juntamente com uma amiga de Vanessa, buscam uma solução para o problema.
Paralelamente, a família busca junto ao Itamaraty, apoio do governo brasileiro, para que seja feita a repatriação de Vanessa e assim ela posso voltar a sua terra, para que haja um enterro digno em Camaquã. Ainda em estado de choque por todo o ocorrido, a família ao mesmo tempo pede por justiça, tendo em vista que o homem suspeito de ter cometido o feminicídio, segue desaparecido.
Relembre o caso
Segundo informações já apuradas pela polícia, os dois jantaram juntos e Vanessa publicou fotos nas redes sociais, onde aparentavam estar felizes. Depois, por volta das 05h da manhã do dia 01 de fevereiro, vizinhos ouviram gritos, que demonstravam que ambos estavam discutindo, horas antes da morte de Vanessa.
Vanessa caiu às 6h52 da manhã, da janela do apartamento de seu namorado, em Colônia Roma. Logo após, o companheiro dela, o empresário Eugenio Kuri, entrou no carro e saiu do prédio.
“O homem deixou o departamento enquanto ela ainda estava morrendo na calçada”, disse a publicação do site mexicano C4 Notícias. As autoridades explicaram que, enquanto ela permanecia no chão, ele saiu em um carro bege, aparentemente um Cadillac.
Após ser socorrida, Vanessa foi levada para atendimento no hospital Rubén Leñero. Ela morreu depois de duas horas de iniciados os atendimentos. O primeiro paramédico que a atendeu relatou “traumatismo craniano grave”.
Inicialmente as autoridades tratavam o caso como suicídio, até que imagens de câmeras de segurança começaram a elucidar o caso. Após identificar Vanessa, policiais retornaram ao local e buscaram pelas imagens que apontaram para a hipótese de feminicídio e assim, a identificação de um suspeito.
