O governador Tarso Genro e o secretário do Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, participaram nesta segunda-feira (8), na Capital, no Colégio Israelita Brasileiro, de um ato em memória aos 6 milhões de judeus mortos durante o Holocausto. O Iom Hashoá uma forma de relembrar as vítimas e evitar que os atos cometidos contra a humanidade pelos nazistas, durante a 2ªGuerra Mundial, sejam esquecidos.
Ao participar do ato, Tarso afirmou que a memória ao Holocausto e a referência às vítimas são uma homenagem aos que resistiram. “Nossa mensagem é de reconhecimento, e este ato deve ser também de homenagem àqueles que resistiram ao Holocausto. O ataque a todos os valores civilizatórios não pode ser esquecido, assim como as diversas origens ideológicas que jamais aceitaram a intolerância absoluta. Que este momento seja de unidade, e que as tentativas de omissão à história sejam substituídas pelo diálogo, a concertação e o debate político aberto, que é o que conduz a democracia a sua melhor virtude”.
O diretor da Sociedade Mantenedora do Colégio Israelita, Gabriel Rajchenberg, disse que é preciso resistir ao esquecimento, à crueldade e à negação dos fatos. “A diminuição do Holocausto deve ser repudiada e combatida, pois fere a memória das vítimas, isenta a culpa dos agressores e prepara o terreno para a prática de atos semelhantes”. Rajchenberg lembrou que as ações que perpetuam a memória são indispensáveis. “Por mais difíceis que elas sejam, é preciso que a comunidade judaica eduque as próximas gerações sobre as histórias e lições do Holocausto”.
O que é A Shoá (o Holocausto)?
O Holocausto aconteceu durante a 2ª Guerra Mundial, quando cerca de 6 milhões de judeus foram mortos em consequência do projeto nazista de extermínio. Este crime tem origem ideológica nazista, racista e genocida, oriundo de um ódio antijudaico durante o século XIX, na medida em que era concedida a igualdade dos direitos aos judeus.
