Encerra na quarta-feira (11) o prazo para realizar o recadastramento biométrico em Camaquã. O procedimento foi definido como obrigatório pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Apesar de o recadastramento ocorrer desde 2015 em todas as cidades gaúchas, muitos camaquenses deixaram para a última hora, o que acarretou em imensas filas em frente ao cartório eleitoral da cidade. Conforme informações, diversas pessoas chegam a dormir em frente ao local, para garantir um melhor lugar na fila.
Com a aproximação do prazo final para realizar o procedimento, uma prática tem causado polêmica entre os camaquenses: a venda de lugares na fila. Esta prática é realizada há anos em outros serviços, como na fila para conseguir fichas de atendimento médico no INSS.
Basta abrir as redes sociais para se deparar com diversas propostas de vendas, com os mais variados valores, em grupos dedicados a negociações e em perfis pessoais. “Como se já não fosse um absurdo ser obrigado a ir para estas filas imensas, ainda temos que lidar com pessoas que se aproveitam da necessidade dos outros”, disse um ouvinte da Rádio Acústica FM.
Até a publicação desta matéria, 38.877 pessoas já haviam realizado o procedimento no cartório eleitoral de Camaquã, o equivalente a 76.38% dos eleitores. Não realizar o recadastramento biométrico até a data limite acarretará no cancelamento do título eleitoral. Entretanto, eleitores que tiverem os títulos cancelados poderão regularizar a situação até o dia 6 de maio, comparecendo ao cartório eleitoral.
