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Ex-executivo da ONU aborda coronavírus em entrevista à Rádio Acústica FM

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Na manhã desta segunda-feira (23), o ex-executivo da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Claudio Bernabucci, participou do programa Primeira Hora. Ele atualmente vive em Roma, na Itália, país que até o último domingo (22) registrou 59.138 casos de coronavírus e 5.476 mortes.

O ex-executivo afirmou que “o Brasil é um país complicado” e que o povo deve dar atenção ao que é dito por médicos, cientistas e especialistas no assunto. Claudio confirma que as imagens dramáticas da pandemia de coronavírus na Itália divulgadas pela imprensa, como a foto que mostra centenas de caixões com corpos sendo levados para cremação, são verdadeiras e devem continuar sendo divulgadas, para conscientização da gravidade da situação.

“Cortar relações pessoais, fazer isolamento, é um sacrifício muito pequeno diante da gravidade do coronavírus e suas consequências devastadoras.”, disse Bernabucci sobre as medidas de isolamento recomendadas pelos órgãos de saúde. Ele também afirmou que o número de infectados por COVID-19 é muito maior que o divulgado oficialmente pelos países.

Claudio também falou sobre as pessoas que estão aproveitando a pandemia para benefício político:

“Espero que os cidadãos levantem as antenas e, após isto, sejam mais cuidadosos. Quem se aproveita desta situação para benefício político, é um político que não seria bom eleger mais para lugar nenhum.”

Bernabucci está há 13 dias em isolamento social e encerrou a entrevista afirmando, mais uma vez, a importância da medida:

“Perder 15 ou 20 dias de trabalho, de salário, realmente é muito sério. Mas o que é isto em relação ao custo da própria vida? O isolamento é um sacrifício necessário. Não podemos brincar com a sorte.”

Confira a entrevista na íntegra abaixo:

 

O que á a FAO:

Criada em 16 de outubro de 1945, a FAO atua como um fórum neutro, onde todos os países, desenvolvidos e em desenvolvimento, se reúnem em pé de igualdade para negociar acordos, debater políticas e impulsionar iniciativas estratégicas.

A organização trabalha no combate à fome e à pobreza, promove o desenvolvimento agrícola, a melhoria da nutrição, a busca da segurança alimentar e o acesso de todas as pessoas, em todos os momentos, aos alimentos necessários para uma vida ativa e saudável. Reforça a agricultura e o desenvolvimento sustentável, como estratégia a longo prazo para aumentar a produção e o acesso de todos aos alimentos, ao mesmo tempo em que preserva os recursos naturais.