Os casos de violência doméstica aumentaram Rio de Janeiro neste período de quarentena. Em Camaquã, o atendimento as vítimas estão ocorrendo de forma online como medidas protetivas ao novo coronavírus.
Conforme a psicóloga e representante da Rede de Atenção a Mulher (RAM) do município, Laís Bazzo, os atendimentos presenciais na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento foram suspensos, no entanto a rede trabalha com formas online de atendimento. Vítimas também podem procurar ajuda pelo fone: 995834473.
Assim como diversos serviços, as ocorrências policiais podem ser realizadas pelo site oficial na internet. Conforme a delegada regional Karla Kun em casos de urgência é recomendado acionar a Brigada Militar ou a Polícia Civil para atendimento presencial. Com objetivo de evitar a aglomerações nas delegacias, o site da polícia civil ampliou os serviços online com a nova ferramenta “outros fatos criminais em geral” desde a última sexta-feira (20).
Casos que demandem a intervenção policial imediata, como homicídio, latrocínio, estupro, roubo, recuperação e devolução de veículos e violência doméstica são atendidos. Clique aqui para acessar. Camaquã não registrou aumento de ocorrências neste período de quarentena.
No primeiro final de semana de quarentena a justiça do Rio de Janeiro registrou um aumento de 50% nos casos de violência doméstica, de acordo com dados revelados pelo portal G1.
Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) no mês de janeiro deste ano, Camaquã registrou 20 casos de ameaça e fevereiro 19. Em fevereiro foram 17 casos de lesão corporal e 14 em fevereiro, um caso de estupro ocorreu em fevereiro. Conforme as informações ocorreu um caso de feminicídio em Dom Feliciano no mês de fevereiro, Camaquã n teve registro.
O total de ameaças no Estado em fevereiro foi 3283 casos registrados.
