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Operação mostra que ao menos 22% dos apenados descumpriram prisão domiciliar em Passo Fundo

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Deflagrada nesta quarta-feira (08), em Passo Fundo, a Operação Covid-148 da Polícia Civil, Brigada Militar e Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), fiscalizou 148 apenados que tiveram suas prisões em regime aberto, semiaberto e fechado convertidas em prisão domiciliar por causa da pandemia da Covid-19.

Desses presos monitorados, 26 não estavam em suas residências e 8 forneceram endereços inexistentes – com isso, ao menos 22% dos apenados não cumprem a prisão domiciliar. Outros 16 estariam trabalhando – fato que ainda será averiguado.

Pela Polícia Civil, a investida foi coordenada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da cidade, com apoio da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), Delegacia de Polícia da Criança e Adolescente (DPCA), 1ª e 2ª Delegacias de Polícia.

Conforme o titular da Draco, delegado Diogo Ferreira, alguns desses detentos são de alta periculosidade e, por isso, é de suma importância que seja realizado um monitoramento constante, “principalmente para prevenir novos delitos”. Destaca ainda que desde que as prisões domiciliares foram concedidas, 2 detentos foram presos em flagrante – um por tráfico de drogas e outro por porte ilegal de arma de fogo. Já um terceiro foi vítima de homicídio.

As ações de fiscalização serão ininterruptas e não terão horário pré-determinado, podendo ser inclusive à noite. Os relatórios das fiscalizações serão encaminhados à Vara de Execuções Criminais Regional de Passo Fundo para análise.

Mais cidades

Outros 29 detentos foram fiscalizados em Tapejara, Marau, Serafina Corrêa e Guaporé. Desses, 14 cumpriam a prisão domiciliar e outros 9 não. Um não teve o endereço localizado e 5 estariam trabalhando no momento da fiscalização (o fato será investigado).