Search
[adsforwp-group id="156022"]

Coleta seletiva de resíduos é exemplo na duplicação da BR-116/RS

img_3185_foto_1.jpg

A construção coletiva de uma solução para o gerenciamento dos resíduos sólidos é um desafio que mobiliza a sociedade. Quando somados, os esforços individuais podem produzir resultados significativos. O consórcio Brasília-Guaíba/Ribas, responsável pelo lote 05 da duplicação da BR-116/RS – empreendimento executado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) – já está fazendo a sua parte. Desde março, os colaboradores separam para reciclagem os resíduos produzidos no dia a dia das frentes de obra. A coleta seletiva ocorre por meio de recipientes coloridos indicados para o descarte de plástico, papel, vidro, entre outros.

 

Segundo o biólogo do consórcio, Fernando Vargas, cerca de 150 kg de resíduos são recolhidos todos os meses e vendidos a uma empresa licenciada para receber o material. “O valor arrecadado é utilizado para fortalecer o lado social da obra”, explicou Fernando. Com a primeira quantia, por exemplo, foi organizado um campeonato de futebol no Dia do Trabalhador (1º de Maio), em Camaquã, chamado de 1ª Copa ReciclagemA premiação da equipe vencedora foi um troféu “reciclado”, confeccionado pelos próprios funcionários do lote.  

Educação Ambiental reforça hábitos

Com o intuito de fortalecer a importância da separação correta dos resíduos sólidos, a equipe da Gestão Ambiental (STE S.A.) realizou uma atividade, no dia 19 de junho, com mais de cem trabalhadores do lote 05. A geógrafa Ciane Fochesatto, do Programa de Educação Ambiental, apresentou o tema falando sobre os tipos de resíduos, problemas do descarte sem tratamento, tempo de decomposição e geração de renda por meio da reciclagem. “Reforçamos a questão da responsabilidade mútua, de como nossas ações refletem no amanhã”, destacou. “É um processo, que precisa ser alimentado cotidianamente para o desenvolvimento de hábitos”, afirmou o biólogo Fernando Vargas.

 

Na mesma oportunidade a bióloga Karoline Pachêco Abilhôa, da Gestão Ambiental, compartilhou informações sobre os cuidados com os animais peçonhentos. “A limpeza do ambiente é uma das recomendações para evitar acidentes”, observou. Karoline abordou ainda os grupos de animais, locais onde são encontrados, tipos de veneno, tratamento e primeiros socorros. “É importante nunca tocar nestes animais e não matá-los, pois isso pode ocasionar desequilíbrio no meio ambiente”, explicou.