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Irmão afirma que morte de empresário não foi por Covid-19

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A morte do empresário camaquense Luciano Castilhos Puchalski, no último domingo (31), aos 49 anos, pegou a família e os amigos de surpresa. Em menos de 10 dias, ele foi diagnosticado com um tumor no cérebro e morreu, afirma o irmão, Juliano Puchalski. O relato contrapõe o relatório oficial da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, da última terça-feira, que atribuiu a morte ao Covid-19.

Em entrevista concedida à Rádio Acústica FM, Juliano traçou a cronologia em que os fatos ocorreram e como teria ocorrido o contágio do irmão Luciano e de mais três familiares pelo novo coronavírus. Conforme o relato, uma prima, que é médica e mora em Porto Alegre, contraiu a Covid-19 e ficou em isolamento por 18 dias. Após, ela veio à Camaquã no dia 22 de maio para visita-los, já sendo considerada recuperada da doença. A visita teria se dado pelo estado de saúde da mãe dos irmãos, que luta contra um câncer. Porém, mesmo sem saber, acabou transmitindo a doença aos familiares sem saber.

Já no dia 22, com a chegada da familiar em Camaquã, Luciano teria se queixado de dor de cabeça e mal estar. Ele teria sido aconselhado pela prima médica, a procurar atendimento no hospital. Um dia depois, já no dia 23, foi atendido no hospital e descoberto que se tratava de algo grave. Foi encaminhado para o Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre, onde obteve o diagnóstico mais detalhado, de que se tratava de um tumor no cérebro de cerca de 4cm.

Na terça-feira (26) recebeu alta hospitalar em Porto Alegre e retornou para casa, em Camaquã. O quadro de saúde de Luciano se agravou e já na quinta-feira (28) retornou a ser internado em Porto Alegre, de onde não mais saiu com vida. Neste meio tempo, houve a suspeita de coronavírus na família e foram testados aquelas pessoas que mantiveram contato com a prima que teve Covid-19, confirmando três casos.

O resultado do teste para coronavírus de Luciano só saiu na última terça-feira (02), já com a confirmação do motivo do óbito em decorrência da doença, conforme a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul.

Assista a entrevista na íntegra: