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Famurs lança campanha que defende mulheres na política

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A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) lançou nesta quarta-feira (03) a campanha “Uma Voz Por Todas. Por mais mulheres na Política”. O movimento defende a participação feminina na política, com objetivo de combater a desigualdade de gênero.

Desde o início da gestão, o presidente da Famurs, Eduardo Freire, e a primeira-dama municipalista, Daniela Meller, levantaram a bandeira da representatividade feminina na política, valorizando e estimulando a participação das mulheres nesse meio.

O lançamento oficial da campanha foi realizado pelo Instagram @umavozportodas com a participação da rapper Negra Jaque. Por meio da campanha, a Famurs quer fazer valer a lei que assegura, pelo menos, 30% das candidaturas para gênero. Afinal de contas, quando as mulheres ocupam seu espaço na política, representam as necessidades de toda a sociedade. “Esta campanha vem para fortalecer a representatividade efetiva das mulheres na política.

O objetivo é conscientizar a sociedade sobre o papel das mulheres e, consequentemente, lutar contra às candidaturas de laranjas nas próximas eleições. Nós queremos destacar o que elas têm de mais forte: suas vozes”, evidencia Dani Meller. O último programa Papo com Batom discutiu as dificuldades encontradas pelas mulheres na política.

Confira:

Desigualdade de gênero

De acordo com dados do Instituto Alziras, as mulheres representam 51% da população, mas governam apenas 12% das prefeituras no Brasil. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) também apontou, em 2018, que dos 5.568 municípios brasileiros, apenas 10 são governados por mulheres negras.

A desigualdade de gênero também chega no Congresso Nacional, onde as mulheres representam apenas 10,7% dos políticos, somando Câmara e Senado. A representação feminina nas Assembleias também é pequena, apenas 15%.

Pesquisas do Instituto Alzira e do DataSenado, realizadas em 2019, revelam que 53% das candidatas já sofreram assédio ou violência política pelo fato de ser mulher. A desigualdade também reflete na falta de recursos para realizarem suas campanhas: 48% das mulheres ouvidas disseram não ter recursos suficientes.

No entanto, quando mulheres incentivam outras mulheres na política o cenário muda: 55% das prefeitas têm seu secretariado composto por mais de 40% de mulheres. No Rio Grande do Sul, as mulheres são titulares de 17% dos cargos eletivos.