Uma camaquense foi hostilizada após denunciar uma aglomeração que era realizada em uma residência da Avenida Presidente Vargas, no bairro Floresta, em Camaquã, neste domingo (28). Ela usou as redes sociais para denunciar a falta de atenção das autoridades locais com suas denúncias e as ameaças que recebeu após a denúncia nas redes sociais.
“Mandei watts pra vigilância e não foi nem entregue a mensagem! Liguei para Brigada Militar, que afirmou que eu precisava ir até a casa da festa com eles”, reclamou ela nas redes sociais, afirmando que os canais de denúncia não funcionaram neste domingo, e que a polícia só atende a ocorrência se tiver a presença do denunciante junto no local. Através das redes sociais, ela ainda afirmou que vizinhos perceberam a aglomeração, mas tiveram medo de fazer a denúncia.
Ainda segundo ela, após publicar o desabafo sobre o caso nas redes sociais, pessoas que estavam na festa particular, pararam carros em frente à sua residência e realizaram um “buzinaço”, gritando xingamentos e palavrões contra a denunciante. “Não sou contra festas, mas o momento não é pra isso! Tem gente que só vai sentir, quando o vírus levar alguém que eles amam.”, diz um trecho da publicação.
Além da denunciante, residem em sua casa a filha, de cinco anos, que precisa de cuidados especiais, sua mãe, com problemas de saúde, e a avó de 92 anos. “Não teria problema algum de ir lá com a Brigada Militar, pois não fazendo nada de errado, mas não posso deixar elas sozinhas em casa pra isso”, desabafa. As denúncias foram feitas dentro do horário estipulado pela prefeitura de Camaquã, que seria entre 8h e 23h, através de números de Whatsapp.
Como denunciar:
Vigilância Sanitária (08h30 às 17h30) – 51.3671-8665
Divisão de Trânsito (08h30 às 17h30) – 51.3671-6655
Prefeitura de Camaquã (08h30 às 17h30) – 51.3671-7206
Horário Especial (08h30 às 17h30) – 51.99822-3491 / 99221-0290
Brigada Militar (23h às 8h) – 190
