Em pronunciamento, realizado na tarde desta quinta-feira (2), o secretário da Saúde de Camaquã, Fabiano Martins, admitiu que a possibilidade de “lockdown” no município preocupa as autoridades em Camaquã. O gestor declarou que a secretaria acompanha com atenção o que ocorre em Porto Alegre e nas demais cidades da região metropolitana, na qual Camaquã está inserida no modelo de Distanciamento Controlado.
De acordo com Martins, a situação é “muito delicada” e o sistema de saúde está chegando ao limite: “A consequência é a bandeira preta”, argumentou. De acordo com levantamento de GaúchaZH, a taxa de ocupação de leitos de UTI em Porto Alegre chegou a 81,3% nesta quinta-feira. O número de pessoas internadas com covid-19 nas unidades de terapia intensiva (UTI) disparou 20% em apenas dois dias na capital gaúcha.
A bandeira preta deixa ainda mais restritiva a atuação do comércio, impedindo até mesmo o comércio eletrônico e a tele entrega no varejo. Além disso, fecha serviços permitidos na bandeira laranja, como academias de ginástica e serviços de higiene pessoal. Na indústria os serviços também ficam mais restritivos, com uma redução na porcentagem de trabalhadores.
Confira o pronunciamento na íntegra:
